quinta-feira, agosto 06, 2009
Primeiro-ministro na Guiné-Conacri para visita de algumas horas
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 06 Ago 2009
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, deslocou-se hoje à Guiné-Conacri para uma visita de "algumas horas", acompanhado de dois ministros e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas interino, Zamora Induta.
Em declarações aos jornalistas no aeroporto internacional de Bissau, antes de embarcar, Carlos Gomes Júnior afirmou que se desloca a Conacri para prestar solidariedade do povo da Guiné-Bissau aos "irmãos da Guiné-Conacri que atravessem momentos difíceis".
A Guiné-Conacri corre séries riscos de sofrer sanções por parte da comunidade internacional pelo recente golpe de Estado levado a cabo pelos militares e que mantêm resistências em devolver o poder aos civis.
O primeiro-ministro guineense, que deve regressar à Bissau ainda hoje, faz-se acompanhar pelos ministros da Defesa, Artur Silva, e dos Negócios Estrangeiros, Adiato Nandigna.
Além do estreitamento dos laços de amizade entre Bissau e Conacri, Carlos Gomes Júnior irá esclarecer junto das autoridades da Guiné-Conacri as recentes declarações feitas pelo Presidente Moussa 'Dadis' Camara, segundo as quais elementos ligados ao narcotráfico estariam a tentar desestabilizar o seu país.
De acordo com o líder da Junta Militar que governa a Guiné-Conacri desde Dezembro passado, elementos ligados ao narcotráfico estariam, a partir de países vizinhos, a tentar desestabilizar o seu país. Entre os países apontados figura a Guiné-Bissau.
Segundo as autoridades de Bissau, na sequência dessas alegações, nunca confirmadas oficialmente, o líder da Junta Militar da Guiné-Conacri ordenou, durante algumas horas, o encerramento das fronteiras com a Guiné-Bissau e alguns países vizinhos.
As autoridades civis e militares da Guiné-Bissau nunca se pronunciaram sobre esse caso, alegando a inexistência de factos oficiais.
Fonte do Governo adiantou à Lusa, entretanto, que a presença do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Zamora Induta na comitiva do primeiro-ministro visa sobretudo esclarecer "do ponto de vista militar que não existe qualquer intenção de Bissau desestabilizar países vizinhos".
Na altura das denúncias, o líder da Junta Militar no poder em Conacri, capitão Moussa 'Dadis' Camara, dizia que ia perseguir qualquer pessoa que tenha perturbado a ordem na Guiné-Conacri mesmo além das fronteiras do seu país.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, deslocou-se hoje à Guiné-Conacri para uma visita de "algumas horas", acompanhado de dois ministros e do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas interino, Zamora Induta.
Em declarações aos jornalistas no aeroporto internacional de Bissau, antes de embarcar, Carlos Gomes Júnior afirmou que se desloca a Conacri para prestar solidariedade do povo da Guiné-Bissau aos "irmãos da Guiné-Conacri que atravessem momentos difíceis".
A Guiné-Conacri corre séries riscos de sofrer sanções por parte da comunidade internacional pelo recente golpe de Estado levado a cabo pelos militares e que mantêm resistências em devolver o poder aos civis.
O primeiro-ministro guineense, que deve regressar à Bissau ainda hoje, faz-se acompanhar pelos ministros da Defesa, Artur Silva, e dos Negócios Estrangeiros, Adiato Nandigna.
Além do estreitamento dos laços de amizade entre Bissau e Conacri, Carlos Gomes Júnior irá esclarecer junto das autoridades da Guiné-Conacri as recentes declarações feitas pelo Presidente Moussa 'Dadis' Camara, segundo as quais elementos ligados ao narcotráfico estariam a tentar desestabilizar o seu país.
De acordo com o líder da Junta Militar que governa a Guiné-Conacri desde Dezembro passado, elementos ligados ao narcotráfico estariam, a partir de países vizinhos, a tentar desestabilizar o seu país. Entre os países apontados figura a Guiné-Bissau.
Segundo as autoridades de Bissau, na sequência dessas alegações, nunca confirmadas oficialmente, o líder da Junta Militar da Guiné-Conacri ordenou, durante algumas horas, o encerramento das fronteiras com a Guiné-Bissau e alguns países vizinhos.
As autoridades civis e militares da Guiné-Bissau nunca se pronunciaram sobre esse caso, alegando a inexistência de factos oficiais.
Fonte do Governo adiantou à Lusa, entretanto, que a presença do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Zamora Induta na comitiva do primeiro-ministro visa sobretudo esclarecer "do ponto de vista militar que não existe qualquer intenção de Bissau desestabilizar países vizinhos".
Na altura das denúncias, o líder da Junta Militar no poder em Conacri, capitão Moussa 'Dadis' Camara, dizia que ia perseguir qualquer pessoa que tenha perturbado a ordem na Guiné-Conacri mesmo além das fronteiras do seu país.