quinta-feira, agosto 13, 2009
Kumba Ialá promete fixar residência no país para fazer oposição
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 12 Ago 2009
O ex-Presidente da Guiné-Bissau, Kumba Ialá, que tem residido nos últimos anos no estrangeiro, disse que não pretende voltar a abandonar o país e que pretende fazer "uma oposição séria" ao poder, noticiou a Lusa.
Numa entrevista à Agência Lusa, Kumba Ialá considerou que agora é que vai fazer "uma oposição séria" ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que detêm a maioria no Parlamento e elegeu o seu candidato à Presidência da República.
Antes da entrevista, Kumba Ialá falou para um grupo de mulheres do seu partido que o felicitaram por ter aceite os resultados das recentes eleições presidenciais.
O candidato derrotado defendeu que "agora é que faz todo o sentido fazer oposição, olhos nos olhos e peito contra peito".
Ao ser questionado pela Lusa qual seria o seu futuro e estratégia politica, Kumba Ialá respondeu que "todo o ser humano é um animal político".
Questionado sobre os motivos que ditaram a sua derrota eleitoral, o líder do Partido da Renovação Social (PRS) afirmou que houve compra de consciência dos eleitores e o Governo apoiou claramente o seu adversário, o que frisou, viola as leis do país.
"O Governo não pode fazer política. O Governo é isento porque não é candidato às presidenciais. Um candidato presidencial tem os seus apoiantes e o Governo é Governo para um povo. Embora seja oriundo da vitória eleitoral de um partido político, transforma-se num governo da Nação", declarou Kumba Ialá.
"Isto é um crime político", acusou Kumba Ialá.
Instado sobre se vai presenciar à cerimónia da tomada de posse de Malam Bacai Sanhá, no próximo dia 8 de Setembro, o líder do PRS lembrou que é um democrata.
"Eu sou um democrata. Já presenciei a tomada de posse do general João Bernardo Vieira. Porque não? Eu não sou como os outros que rejeitam categoricamente. Eu sou diferente porque tenho a cultura democrática e de paz. Eu sei o que é ler e escrever e bem, não é assim à toa não...", afirmou Ialá.
Ao ser perguntado por que não visita há bastante tempo Portugal, onde estudou e disse ter amigos e alguns familiares, Kumba Ialá respondeu com perguntas ao jornalista: "Por que é que não me pergunta por que não vou à Boé, onde a independência da Guiné-Bissau foi proclamada?"
O ex-Presidente da Guiné-Bissau, Kumba Ialá, que tem residido nos últimos anos no estrangeiro, disse que não pretende voltar a abandonar o país e que pretende fazer "uma oposição séria" ao poder, noticiou a Lusa.
Numa entrevista à Agência Lusa, Kumba Ialá considerou que agora é que vai fazer "uma oposição séria" ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que detêm a maioria no Parlamento e elegeu o seu candidato à Presidência da República.
Antes da entrevista, Kumba Ialá falou para um grupo de mulheres do seu partido que o felicitaram por ter aceite os resultados das recentes eleições presidenciais.
O candidato derrotado defendeu que "agora é que faz todo o sentido fazer oposição, olhos nos olhos e peito contra peito".
Ao ser questionado pela Lusa qual seria o seu futuro e estratégia politica, Kumba Ialá respondeu que "todo o ser humano é um animal político".
Questionado sobre os motivos que ditaram a sua derrota eleitoral, o líder do Partido da Renovação Social (PRS) afirmou que houve compra de consciência dos eleitores e o Governo apoiou claramente o seu adversário, o que frisou, viola as leis do país.
"O Governo não pode fazer política. O Governo é isento porque não é candidato às presidenciais. Um candidato presidencial tem os seus apoiantes e o Governo é Governo para um povo. Embora seja oriundo da vitória eleitoral de um partido político, transforma-se num governo da Nação", declarou Kumba Ialá.
"Isto é um crime político", acusou Kumba Ialá.
Instado sobre se vai presenciar à cerimónia da tomada de posse de Malam Bacai Sanhá, no próximo dia 8 de Setembro, o líder do PRS lembrou que é um democrata.
"Eu sou um democrata. Já presenciei a tomada de posse do general João Bernardo Vieira. Porque não? Eu não sou como os outros que rejeitam categoricamente. Eu sou diferente porque tenho a cultura democrática e de paz. Eu sei o que é ler e escrever e bem, não é assim à toa não...", afirmou Ialá.
Ao ser perguntado por que não visita há bastante tempo Portugal, onde estudou e disse ter amigos e alguns familiares, Kumba Ialá respondeu com perguntas ao jornalista: "Por que é que não me pergunta por que não vou à Boé, onde a independência da Guiné-Bissau foi proclamada?"