sábado, agosto 15, 2009
Deputado ilibado de tentativa de golpe diz ter sido «procurado» pelos militares
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 15 Ago 2009
O deputado Conduto de Pina ilibado sexta-feira pelo Ministério Público guineense de participação numa alegada tentativa de golpe de Estado, afirmou hoje ter sido "procurado" por um grupo de militares nas instalações da igreja católica onde se encontra refugiado.
Segundo o deputado, só não foi levado ao Estado-Maior General das Forças por se ter escondido numa dependência da missão católica de Bissau até a chegada de um oficial dos Serviços de Segurança de Estado (SIE, a 'secreta') que ordenou a retirada dos soldados que se encontravam armados.
"Escondi-me num quarto e não me localizaram. Se me tivessem apanhado nem sei o que me podia ter acontecido", declarou Conduto de Pina, ilibado, juntamente com o deputado Roberto Cacheu, na sexta-feira pelo Ministério Público das acusações de participação numa alegada tentativa de golpe de Estado em Junho.
Conduto de Pina e Roberto Cacheu, deputados do PAIGC, no poder, encontram-se escondidos nas instalações da Igreja Católica de Bissau desde que os seus nomes foram tornados públicos através de uma lista de pessoas apresentadas pelo SIE como fazendo parte do alegado golpe.
A versão dos factos apresentados por Conduto de Pina foi confirmada pelo presidente da comissão especializada do Parlamento para a área da Defesa e Segurança, o deputado Vençã Na Luak, que afirmou ter visto soldados a tentaram conduzir Conduto de Pina ao Estado-Maior General das Forças Armadas.
Segundo Vençã Na Luak, a aparente intenção dos soldados só não foi avante com a pronta intervenção do director-adjunto do SIE, o coronel Samba Djaló.
"Ouvi o coronel Samba Djaló a perguntar aos militares quem lhes tinha dado a ordem de levar o deputado Conduto de Pina e se estes não sabiam que não podem entrar nas instalações da Igreja e ainda por cima armados?", afirmou o presidente da comissão especializada do Parlamento para a área da Defesa e Segurança.
"Se há algo contra o deputado Conduto de Pina, as coisas devem ser resolvidas no foro próprio, mas não podemos perder de vista que ele foi recentemente considerado inocente de quaisquer acusações que pendiam sobre si", acrescentou ainda Vençã Na Luak.
Este responsável pediu aos responsáveis militares e civis do país para que tenham em perspectiva as recentes eleições presidenciais antecipadas realizadas as quais, disse, foram consideradas livres, justas e transparentes.
Fonte: Lusa
O deputado Conduto de Pina ilibado sexta-feira pelo Ministério Público guineense de participação numa alegada tentativa de golpe de Estado, afirmou hoje ter sido "procurado" por um grupo de militares nas instalações da igreja católica onde se encontra refugiado.
Segundo o deputado, só não foi levado ao Estado-Maior General das Forças por se ter escondido numa dependência da missão católica de Bissau até a chegada de um oficial dos Serviços de Segurança de Estado (SIE, a 'secreta') que ordenou a retirada dos soldados que se encontravam armados.
"Escondi-me num quarto e não me localizaram. Se me tivessem apanhado nem sei o que me podia ter acontecido", declarou Conduto de Pina, ilibado, juntamente com o deputado Roberto Cacheu, na sexta-feira pelo Ministério Público das acusações de participação numa alegada tentativa de golpe de Estado em Junho.
Conduto de Pina e Roberto Cacheu, deputados do PAIGC, no poder, encontram-se escondidos nas instalações da Igreja Católica de Bissau desde que os seus nomes foram tornados públicos através de uma lista de pessoas apresentadas pelo SIE como fazendo parte do alegado golpe.
A versão dos factos apresentados por Conduto de Pina foi confirmada pelo presidente da comissão especializada do Parlamento para a área da Defesa e Segurança, o deputado Vençã Na Luak, que afirmou ter visto soldados a tentaram conduzir Conduto de Pina ao Estado-Maior General das Forças Armadas.
Segundo Vençã Na Luak, a aparente intenção dos soldados só não foi avante com a pronta intervenção do director-adjunto do SIE, o coronel Samba Djaló.
"Ouvi o coronel Samba Djaló a perguntar aos militares quem lhes tinha dado a ordem de levar o deputado Conduto de Pina e se estes não sabiam que não podem entrar nas instalações da Igreja e ainda por cima armados?", afirmou o presidente da comissão especializada do Parlamento para a área da Defesa e Segurança.
"Se há algo contra o deputado Conduto de Pina, as coisas devem ser resolvidas no foro próprio, mas não podemos perder de vista que ele foi recentemente considerado inocente de quaisquer acusações que pendiam sobre si", acrescentou ainda Vençã Na Luak.
Este responsável pediu aos responsáveis militares e civis do país para que tenham em perspectiva as recentes eleições presidenciais antecipadas realizadas as quais, disse, foram consideradas livres, justas e transparentes.
Fonte: Lusa
