quarta-feira, julho 15, 2009
Malam Bacai Sanhá recusa debate proposto por Kumba Ialá
Origem dos documentos: www.noticiaslusofonas.com, 15 Jul 2009
Malam Bacai Sanhá recusa debate proposto por Kumba Ialá
O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) às presidenciais na Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanha, recusou hoje o debate proposto pelo seu adversário, Kumba Ialá, do Partido de Renovação Social.
"Estou em debate permanente com o meu povo, mais não quero", afirmou Malam Bacai Sanhá aos jornalistas.
Kumba Ialá desafiou Malam Bacai Sanhá, terça-feira, durante um comício realizado em Bissau, para um debate sobre questões de Estado.
Nas eleições presidenciais de 1999/2000, Malam Bacai Sanhá e Kumba Ialá protagonizaram um célebre debate na Televisão da Guiné-Bissau, que foi o primeiro e único frente-a-frente entre dois candidatos na história política do país.
O debate ficou célebre por causa de ataques e acusações proferidos por Kumba Ialá contra Malam Bacai Sanhá, nomeadamente de ser analfabeto e incompetente para ser Presidente da República.
Os dois candidatos vão disputar a 26 de Julho a segunda volta das presidenciais, antecipadas na sequência do assassínio do Presidente "Nino" Vieira, a 02 de Março, horas depois da morte do chefe das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, num atentado à bomba.
Kumba Ialá desafia Malam Bacai Sanhá para debate sobre o Estado
O antigo Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá, candidato à segunda volta das presidenciais, marcadas para 26 de Julho, desafiou o seu adversário e também ex-chefe de Estado do país para um debate sobre as questões de Estado.
"Aproveito estas câmaras para convidar o senhor candidato do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Malam Bacai Sanhá, para discutirmos questões do Estado", afirmou o também líder do Partido de Renovação Social (PRS), num comício em Bissau.
"Para um debate científico sobre questões do Estado, questões da essência do Estado, questões da democracia, questões em termos gerais, questões do Estado na Europa, a origem do Estado na Grécia e o Estado aqui em África, onde temos mosaicos de etnias", acrescentou Kumba Ialá.
O comício do PRS foi realizado no bairro onde vivia o Presidente "Nino" Vieira assassinado a 2 de Março, horas depois do chefe das Forças Armadas ter sido morto num ataque à bomba.
Acusando novamente o PAIGC, partido no poder, de ser responsável pelo problemas no país, Kumba Ialá aproveitou o seu discurso para desafiar o primeiro-ministro e presidente do PAIGC para falar aos guineenses sobre os assassínios registados no país nos últimos meses.
"O senhor primeiro-ministro vai ter de explicar ao povo da Guiné-Bissau quem matou Hélder Proença, Baciro Dabó, Tagmé Na Waié e o general João Bernardo Nino Vieira. Catorze pessoas que morreram durante o seu mandato", disse.
Para Kumba Ialá, só "há uma alternativa", que passa pela organização definitiva do país.
"Ou a Guiné-Bissau se organiza e vive definitivamente em paz e na democracia ou então isto vai por água abaixo", salientou.
Sublinhando que é contra violência, Kumba Ialá concluiu o seu discurso a afirmar que há "violência necessária para salvaguardar o pior momento da vida das pessoas".
"Quando a vida humana está em risco, quando a colectividade social está em risco é possível usar a violência construtiva e democrática para salvar a democracia", disse.
Malam Bacai Sanhá recusa debate proposto por Kumba Ialá
O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) às presidenciais na Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanha, recusou hoje o debate proposto pelo seu adversário, Kumba Ialá, do Partido de Renovação Social.
"Estou em debate permanente com o meu povo, mais não quero", afirmou Malam Bacai Sanhá aos jornalistas.
Kumba Ialá desafiou Malam Bacai Sanhá, terça-feira, durante um comício realizado em Bissau, para um debate sobre questões de Estado.
Nas eleições presidenciais de 1999/2000, Malam Bacai Sanhá e Kumba Ialá protagonizaram um célebre debate na Televisão da Guiné-Bissau, que foi o primeiro e único frente-a-frente entre dois candidatos na história política do país.
O debate ficou célebre por causa de ataques e acusações proferidos por Kumba Ialá contra Malam Bacai Sanhá, nomeadamente de ser analfabeto e incompetente para ser Presidente da República.
Os dois candidatos vão disputar a 26 de Julho a segunda volta das presidenciais, antecipadas na sequência do assassínio do Presidente "Nino" Vieira, a 02 de Março, horas depois da morte do chefe das Forças Armadas, Tagmé Na Waié, num atentado à bomba.
Kumba Ialá desafia Malam Bacai Sanhá para debate sobre o Estado
O antigo Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá, candidato à segunda volta das presidenciais, marcadas para 26 de Julho, desafiou o seu adversário e também ex-chefe de Estado do país para um debate sobre as questões de Estado.
"Aproveito estas câmaras para convidar o senhor candidato do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Malam Bacai Sanhá, para discutirmos questões do Estado", afirmou o também líder do Partido de Renovação Social (PRS), num comício em Bissau.
"Para um debate científico sobre questões do Estado, questões da essência do Estado, questões da democracia, questões em termos gerais, questões do Estado na Europa, a origem do Estado na Grécia e o Estado aqui em África, onde temos mosaicos de etnias", acrescentou Kumba Ialá.
O comício do PRS foi realizado no bairro onde vivia o Presidente "Nino" Vieira assassinado a 2 de Março, horas depois do chefe das Forças Armadas ter sido morto num ataque à bomba.
Acusando novamente o PAIGC, partido no poder, de ser responsável pelo problemas no país, Kumba Ialá aproveitou o seu discurso para desafiar o primeiro-ministro e presidente do PAIGC para falar aos guineenses sobre os assassínios registados no país nos últimos meses.
"O senhor primeiro-ministro vai ter de explicar ao povo da Guiné-Bissau quem matou Hélder Proença, Baciro Dabó, Tagmé Na Waié e o general João Bernardo Nino Vieira. Catorze pessoas que morreram durante o seu mandato", disse.
Para Kumba Ialá, só "há uma alternativa", que passa pela organização definitiva do país.
"Ou a Guiné-Bissau se organiza e vive definitivamente em paz e na democracia ou então isto vai por água abaixo", salientou.
Sublinhando que é contra violência, Kumba Ialá concluiu o seu discurso a afirmar que há "violência necessária para salvaguardar o pior momento da vida das pessoas".
"Quando a vida humana está em risco, quando a colectividade social está em risco é possível usar a violência construtiva e democrática para salvar a democracia", disse.
