segunda-feira, julho 13, 2009
Candidato do PAIGC acusado de fortes ligações à Al-Qaida
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 13 Jul 2009
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo (PAIGC) considerou hoje uma "grande mentira" e um "acto de racismo" a acusação de financiamento pela Al-Qaida, dirigida pelo director da candidatura de Kumba Ialá às presidenciais guineenses.
"Conotar o PAIGC e o seu carismático candidato com a organização Al-Qaida, para além de constituir em si uma grande mentira, é também, na interpretação que o nosso grande partido faz, um acto de racismo e uma grande e clara manifestação xenófoba e de anti-muçulmanismo", refere o partido em comunicado..
O director da campanha de Kumba Ialá, candidato do Partido da Renovação Social (PRS) acusou hoje Malam Bacai Sanhá (foto), candidato apoiado pelo PAIGC, de ter recebido dinheiro de países árabes e da Al-Qaida.
"Soubemos de fonte segura que para, fazer campanha, o candidato do PAIGC, Malam Bacai Sanhá recebeu grandes somas em dinheiro de países árabes e da própria Al-Qaida e, como contrapartida, terá prometido uma ilha no arquipélago dos Bijagós", afirmou o director de campanha de Kumba Ialá, Baltazar Cardoso.
"Se é certo que Malam Bacai Sanhá é muçulmano e nunca o escondeu (...) não será pela vida da Al-Qaiada que tentará intrujar o povo guineense para se tornar o próximo Presidente da República (...) com a agravante de oferecer uma ilha para esta organização terrorista treinar os seus homens", refere o PAIGC.
No comunicado, o PAIGC desmente igualmente as acusações de que o PAIGC se prepara para expulsar das fileiras das Forças Armadas todos os oficiais de origem balanta.
"Uma vez mais, o PAIGC é obrigado a informar a opinião pública nacional e internacional e a Directoria de Campanha do PRS que não distingue os oficiais, sargentos ou praças das nossas gloriosas Forças Armadas, por condição étnica ou tribal, mas sim, pelas suas aptidões, competência, dedicação e patriotismo", adianta o documento.
"Para o PAIGC só há uma interpretação correcta para este tipo de acusações, que se pode resumir como sendo de incitação a um golpe de estado ou de levantamento tribal", sublinha o partido no poder.
O PAIGC refere também que não conota as afirmações com o PRS, mas apenas com a Directoria de Campanha "sem rumo, sem perspectivas e na iminência de uma pesada, anunciada e catastrófica derrota" na segunda volta das presidências, a 26 de Julho.
No documento, o PAIGC reafirma o seu empenho para a manutenção sustentável de um clima de paz no país e apela aos observadores internacionais e representações diplomáticas para "analisarem atentamente as diferentes directorias de campanha para garantirem o normal desenrolar da fase final das eleições".
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo (PAIGC) considerou hoje uma "grande mentira" e um "acto de racismo" a acusação de financiamento pela Al-Qaida, dirigida pelo director da candidatura de Kumba Ialá às presidenciais guineenses.
"Conotar o PAIGC e o seu carismático candidato com a organização Al-Qaida, para além de constituir em si uma grande mentira, é também, na interpretação que o nosso grande partido faz, um acto de racismo e uma grande e clara manifestação xenófoba e de anti-muçulmanismo", refere o partido em comunicado..
O director da campanha de Kumba Ialá, candidato do Partido da Renovação Social (PRS) acusou hoje Malam Bacai Sanhá (foto), candidato apoiado pelo PAIGC, de ter recebido dinheiro de países árabes e da Al-Qaida.
"Soubemos de fonte segura que para, fazer campanha, o candidato do PAIGC, Malam Bacai Sanhá recebeu grandes somas em dinheiro de países árabes e da própria Al-Qaida e, como contrapartida, terá prometido uma ilha no arquipélago dos Bijagós", afirmou o director de campanha de Kumba Ialá, Baltazar Cardoso.
"Se é certo que Malam Bacai Sanhá é muçulmano e nunca o escondeu (...) não será pela vida da Al-Qaiada que tentará intrujar o povo guineense para se tornar o próximo Presidente da República (...) com a agravante de oferecer uma ilha para esta organização terrorista treinar os seus homens", refere o PAIGC.
No comunicado, o PAIGC desmente igualmente as acusações de que o PAIGC se prepara para expulsar das fileiras das Forças Armadas todos os oficiais de origem balanta.
"Uma vez mais, o PAIGC é obrigado a informar a opinião pública nacional e internacional e a Directoria de Campanha do PRS que não distingue os oficiais, sargentos ou praças das nossas gloriosas Forças Armadas, por condição étnica ou tribal, mas sim, pelas suas aptidões, competência, dedicação e patriotismo", adianta o documento.
"Para o PAIGC só há uma interpretação correcta para este tipo de acusações, que se pode resumir como sendo de incitação a um golpe de estado ou de levantamento tribal", sublinha o partido no poder.
O PAIGC refere também que não conota as afirmações com o PRS, mas apenas com a Directoria de Campanha "sem rumo, sem perspectivas e na iminência de uma pesada, anunciada e catastrófica derrota" na segunda volta das presidências, a 26 de Julho.
No documento, o PAIGC reafirma o seu empenho para a manutenção sustentável de um clima de paz no país e apela aos observadores internacionais e representações diplomáticas para "analisarem atentamente as diferentes directorias de campanha para garantirem o normal desenrolar da fase final das eleições".