domingo, junho 07, 2009

Henrique Rosa profundamente preocupado com os acontecimentos

Origem dodocumento: www.noticiaslusofonas.com, 07 Jun 2009


O candidato independente às presidenciais de 28 de Junho na Guiné-Bissau Henrique Rosa disse hoje estar profundamente preocupado com os últimos acontecimentos registados no país, que provocaram a morte a dois antigos ministros guineenses.

“A reacção como naturalmente não podia deixar de ser diferente é de grande tristeza e de profunda preocupação por tudo quanto se passa”, afirmou em declarações aos jornalistas durante as cerimónias fúnebres do também candidato às presidenciais e antigo ministro da Administração Territorial Baciro Dabó, morto sexta-feira.

“É a minha Guiné, é a nossa Guiné que está aqui em causa e neste momento em que se ia começar uma campanha eleitoral para a eleição do futuro presidente da Guiné-Bissau acontece isto”, referiu.

“É dramático, mas fundamentalmente aquilo que eu gostava de deixar era uma mensagem de esperança, uma mensagem de confiança”, salientou Henrique Rosa, antigo presidente interino do país.

“Isto tudo deve-nos dar mais força para lutarmos por uma Guiné melhor, por uma Guiné mais fraterna, uma Guiné mais amiga, uma Guiné onde os guineenses possam viver em fraternidade e em amor”, referiu.

“Tudo isto que aconteceu (…) dá-me mais força para lutar por aquilo que me levou a candidatar”, acrescentou Henrique Rosa.

“Todos nós temos que lutar para acabar com este clima de violência que existe, com este clima de desconfiança que existe, com este clima de exclusão que existe”, sublinhou o candidato.

“Eu vou, se ganhar, se for presidente, vou tentar unir os guineense, vou tentar fazer com que a reconciliação se instale no coração dos guineenses e vou tentar fazer com que a gente possa viver em harmonia, em fraternidade e termos estabilidade para termos desenvolvimento”, sublinhou.

Na sexta-feira, um comunicado da Direcção-Geral de Informação do Estado, informou que as forças de segurança do país tinham impedido uma alegada tentativa de golpe de Estado.

O mesmo comunicado sublinha que no decorrer das operações no terreno várias pessoas foram detidas e outras morreram por resistirem à ordem de prisão.

Segundo um comunicado da Direcção-Geral da Informação do Estado, Hélder Proença, antigo ministro da Defesa guineense, liderava a tentativa de golpe "perpetrada por um auto denominado Alto Comando das Forças Republicanas para a Restauração".

Hélder Proença foi morto, bem como o antigo ministro da Administração Territorial e candidato às presidenciais de 28 de Junho no país Baciro Dabó.

Além dos dois antigos ministros, morreram também o motorista e um segurança de Hélder Proença.



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