quarta-feira, junho 10, 2009
Cabo Verde considera força da paz na Guiné-Bissau assunto interno
Origem do documento: www.panapress.com, 10 Jun 2009
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro- ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, disse quarta-feira, na cidade da Praia, que o envio de uma força da paz para a Guiné-Bissau é um assunto interno deste país, pelo que cabe às autoridades bissau-guineenses tomar uma decisão sobre esta questão.
Segundo o chefe do Governo cabo-verdiano, cabe aos Guineenses definir uma estratégia para alcançar a estabilidade política e militar no seu país. “Definida a sua estratégia, Cabo Verde estará pronto a colaborar”, asseverou.
José Maria Neves confirmou, entretanto, que irá participar, a 22 deste mês, em Abuja (Nigéria), na Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que deverá analisar, entre outros assuntos, o envio de uma força de paz para a Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro cabo-verdiano recordou, que para além da análise situação na Guiné-Bissau, os chefes de Estado e de Governo da Comunidade irão encontrar-se com o presidente do Governo espanhol para a discussão da cooperação entre a CEDEAO e o a Espanha.
Entretanto, o presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, o nigeriano Bagudu Hirse, já revelou que a cimeira permitirá que seja tomada uma "forte posição" sobre a situação que se vive na Guiné- Bissau.
"Já chega de impunidade. Vamos exigir resultados (das investigações)”, disse Bagudu Hirse, garantindo que, desta vez, "vão ser conhecidos os responsáveis" pelas mortes de altos dirigentes guineenses.
Segundo o chefe da diplomacia nigeriana, no encontro de Abuja vai ser, igualmente, analisada a disponibilidade manifestada por Angola, de enviar soldados para a Guiné-Bissau.
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro- ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, disse quarta-feira, na cidade da Praia, que o envio de uma força da paz para a Guiné-Bissau é um assunto interno deste país, pelo que cabe às autoridades bissau-guineenses tomar uma decisão sobre esta questão.
Segundo o chefe do Governo cabo-verdiano, cabe aos Guineenses definir uma estratégia para alcançar a estabilidade política e militar no seu país. “Definida a sua estratégia, Cabo Verde estará pronto a colaborar”, asseverou.
José Maria Neves confirmou, entretanto, que irá participar, a 22 deste mês, em Abuja (Nigéria), na Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que deverá analisar, entre outros assuntos, o envio de uma força de paz para a Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro cabo-verdiano recordou, que para além da análise situação na Guiné-Bissau, os chefes de Estado e de Governo da Comunidade irão encontrar-se com o presidente do Governo espanhol para a discussão da cooperação entre a CEDEAO e o a Espanha.
Entretanto, o presidente do Conselho de Ministros da CEDEAO, o nigeriano Bagudu Hirse, já revelou que a cimeira permitirá que seja tomada uma "forte posição" sobre a situação que se vive na Guiné- Bissau.
"Já chega de impunidade. Vamos exigir resultados (das investigações)”, disse Bagudu Hirse, garantindo que, desta vez, "vão ser conhecidos os responsáveis" pelas mortes de altos dirigentes guineenses.
Segundo o chefe da diplomacia nigeriana, no encontro de Abuja vai ser, igualmente, analisada a disponibilidade manifestada por Angola, de enviar soldados para a Guiné-Bissau.