domingo, maio 31, 2009

Morreu Luís Cabral

Origem dos documentos: www.noticiaslusofonas.com, 31 Mai 2009

Morreu Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau

O primeiro presidente da Guiné-Bissau, Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral, morreu hoje em Lisboa vítima de doença prolongada, disse fonte da família.

Luís Cabral foi deposto num golpe de Estado em 1980 liderado por Nino Vieira, assassinado no passado mês de Março.

Numa das últimas análises que fez à situação no país, no início Março e numa altura em que já se encontrava muito doente, Luís Cabral disse: "Pior não podia estar. Quem sabe se tudo isto irá trazer uma mudança melhor para o povo".

Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau, viveu em Portugal desde a primeira metade dos anos oitenta, depois de uma curta estada em Cuba. Foi fundador, com Amílcar Cabral, Aristides Pereira e outros companheiros, do PAIGC.

Com a morte do irmão Amílcar, Luís Cabral foi escolhido para primeiro chefe de Estado da Guiné-Bissau, cuja independência foi proclamada em 1973. Foi deposto por Nino Vieira, por um golpe de Estado, no decorrer do qual morreram algumas pessoas, na noite de 14 de Novembro de 1980. Desde então o país praticamente nunca mais encontrou rumo.


Malan Bacai Sanhá recorda o africanista convicto que foi Luís Cabral

O ex-presidente interino da Guiné-Bissau e candidato do PAIGC às Presidenciais de Junho no país, Malan Bacai Sanha, lembrou "o africanista convicto" que foi Luís Cabral, hoje falecido, afirmando que o seu sonho "continua vivo".

Em declarações à Agência Lusa, Malan Bacai Sanhá disse estar "chocado" com o desaparecimento desta "figura de renome da Guiné-Bissau" que foi Luís Cabral, primeiro presidente da Guiné-Bissau.

Malan Bacai Sanhá, que era presidente do parlamento guineense na altura do conflito militar que levou ao derrube do então chefe de Estado João Bernardo "Nino" Vieira, tendo ocupado por inerência a Presidência da República (1999-2000), recordou, "emocionado", o papel de Luís Cabral na "libertação dos povos da Guiné e de Cabo Verde".

Luís Cabral "sempre defendeu os interesses de África, mesmo antes destes serem independentes", disse.

Sobre o "sonho de Luís Cabral para a Guiné-Bissau", Malan Bacai Sanha afirmou que o mesmo "continua vivo".

"Luís Cabral continuava a acreditar que este país [Guiné-Bissau] é viável", acrescentou.

Luís Cabral, irmão de Amílcar Cabral, morreu hoje em Lisboa vítima de doença prolongada, disse à Lusa fonte da família.

Luís Cabral foi deposto num golpe de Estado em 1980 liderado por Nino Vieira, assassinado no passado mês de Março.


Silvino da Luz destaca Luís Cabral como um grande líder

O "histórico" dirigente do PAIGC e, depois, do PAICV, Silvino da Luz mostrou-se hoje "extraordinariamente chocado" com a morte de Luís Cabral, considerando-o como um dos "grandes líderes" da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Em declarações na Cidade da Praia, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde e embaixador em Angola entre 2001 e 2007 lembrou os "tempos da luta" contra o regime colonial português (1963/74) e, depois, como primeiro presidente da Guiné-Bissau (1973/80).

"Foi um grande homem e um grande líder e a morte dele apanha-me de surpresa. É extraordinariamente chocante e triste e, nesta altura, só penso na mulher e nos filhos dele. É uma notícia muito triste", disse Silvino da Luz.

Silvino da Luz foi alto dirigente da "ala cabo-verdiana" do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que, após o golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980, rompeu com Bissau para dar origem ao Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).

Silvino da Luz, visivelmente transtornado, escusou-se a adiantar mais considerações.

Luís Cabral, meio-irmão do "pai" das independências de Cabo Verde e Guiné-Bissau, faleceu hoje em Lisboa, vítima de doença prolongada.


CPLP destaca «inquestionável» patriotismo de Luís Cabral

O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) lamentou a morte do primeiro presidente da Guiné-Bissau, Luís Cabral, hoje ocorrida, lembrando o seu "inquestionável sentimento patriótico".

Domingos Simões Pereira recordou Luís Cabral como um homem "fiel ao que aprendeu com o irmão [Amílcar Cabral]", lamentando que tenha acabado a sua vida num país exterior à Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira, ele próprio guineense, destacou "a grande ambição de Luís Cabral, não só para a Guiné-Bissau, como também para Cabo Verde".

Luís Cabral tinha "a convicção de que o projecto de unidade Guiné-Cabo Verde podia significar algo de muito positivo para estes povos", acrescentou o secretário executivo da CPLP, que foi ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações no Governo saído das eleições legislativas de 2004, ganhas pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Luís Cabral morreu hoje em Lisboa, vítima de doença prolongada.


«Luís Cabral também fica na História do meu país», diz Mari Alkatiri

O presidente da Fretilin, Mari Alkatiri, enalteceu hoje a memória de Luís Cabral, que “também fica na História" de Timor-Leste por ter sido a Guiné-Bissau o primeiro país a reconhecer a independência do território, em 1975.

«Luís Cabral também fica na História do meu país», realçou Mari Alkatiri em declarações à Agência Lusa em Díli, ao reagir ao falecimento, no sábado, da personalidade histórica que foi o primeiro presidente da Guiné-Bissau.

“Luís Cabral foi um dos históricos da luta de libertação nacional da Guiné-Bissau e naturalmente que a morte de uma personalidade desta envergadura deixa sempre algum vazio dentro do seu povo e dos companheiros das ex-colónias com quem trabalhou e se solidarizou”, afirmou o líder do partido com maior representação no Parlamento Nacional timorense.

Ainda recentemente Mari Alkatiri viajou à Guiné-Bissau, num a missão de diálogo pela paz: “Notei a sua presença na vida política, económica e social e, por isso, estou convencido de que todo o povo guineense e cabo-verdiano acompanha com muita dor a sua morte”, disse.

Concretamente em relação a Timor-Leste, Alkatiri salientou ter sido sob a direcção de Luís Cabral que a Guiné-Bissau “foi o primeiro país a reconhecer formalmente a independência de Timor-Leste”, proclamada de Portugal a 28 de Novembro de 1975.

“Por este motivo, ficará também na História”, insistiu.

Alkatiri apresentou “em nome da Fretilin a da sua liderança, bem como do povo timorense as mais profundas condolências à família enlutada e aos povos da Guiné-Bissau e Cabo Verde”.

O primeiro presidente da Guiné-Bissau, que morreu sábado em Lisboa vítima de doença prolongada, foi deposto num golpe de Estado em 1980 liderado por “Nino” Vieira, assassinado no passado mês de Março.


Pedro Pires destaca «sentido patriótico» de Luís Cabral

O presidente de Cabo Verde realçou hoje o "elevado sentido patriótico" e o "optimismo por natureza" do primeiro chefe de Estado da Guiné-Bissau, Luís Cabral, falecido sábado em Portugal vítima de doença prolongada.

Numa declaração lida hoje à imprensa no Palácio Presidencial, na Cidade da Praia, Pedro Pires lembrou que, antes da declaração unilateral de independência, em 1973, Luís Cabral "já interiorizara a ideia de fazer da Guiné-Bissau um Estado viável e desenvolvido".

"Terá sido traído pelo seu desejo crédulo de querer avançar depressa demais, subestimando as resistências sociológicas da sociedade guineense? Aqui, cabe aos historiadores a tarefa de análise e esclarecimento desse período fértil da história guineense, carregado de sonhos, mas também de convulsões e retaliações", observou.

Lembrando que, após o golpe de Estado que o derrubou a 14 de Novembro de 1980, Luís Cabral foi "forçado" a viver "fora do país por que sonhou, lutou e serviu", Pedro Pires considerou que esse facto terá sido "a face mais dramática e dolorosa da sua existência".

"Pois, é aquilo que nunca devia acontecer: forçar um combatente da independência a viver no exílio. São erros ou fatalidades que os dirigentes políticos devem ter a lucidez e generosidade para os corrigir a tempo e horas", frisou Pedro Pires, que era primeiro-ministro de Cabo Verde durante a presidência de Luís Cabral na Guiné-Bissau (1973/80).

Lembrando a "profunda amizade" que mantinha com aquele que foi um dos fundadores do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o actual chefe de Estado cabo-verdiano realçou a forma como Luís Cabral "desprezou confortos pessoais e abandonou um certo desafogo material para se entregar à luta emancipadora" dos dois futuros Estados.

"Pessoa de convicção, acreditava obstinadamente na vitória da nossa causa. Optimista por natureza, confiava nas nossas capacidades em ultrapassar as enormes dificuldades e vencer desafios com que se confrontava numa luta como a que conduzíamos contra o colonialismo", acrescentou na declaração, lida com grande emotividade.

Fonte da Presidência da República cabo-verdiana disse à Agência Lusa que Pedro Pires vai assistir ao funeral de Luís Cabral, que decorrerá em Portugal, para onde partirá segunda-feira.


Cabo Verde lamenta morte de «grande líder da luta pelas independências»

O governo cabo-verdiano mostrou-se hoje “consternado” pela morte, ocorrida sábado em Portugal, de “um dos grandes líderes da luta pela independência” da Guiné-Bissau e Cabo Verde.

Num comunicado divulgado à imprensa, o executivo de José Maria Neves considera que a morte de Luís Cabral, vítima de doença prolongada, representa “uma grande perda” para a História do “Estado amigo” da Guiné-Bissau.

“O falecimento de Luís Cabral (considerado um dos fundadores do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) representa uma grande perda, na história do estado amigo da Guiné-Bissau, onde foi eleito o primeiro presidente da República”, lê-se na nota.

“(Chegou a presidente) depois de ter lutado ao lado do irmão Amílcar Cabral pela nossa comum autodeterminação e que, mais tarde, se traduziu num contributo decisivo para a construção do Estado, lançando as bases para o seu desenvolvimento futuro”, conclui a nota do governo cabo-verdiano.


Pedro Pires e Aristides Pereira vão ao funeral de Luís Cabral

O presidente de Cabo Verde parte segunda-feira para Portugal, onde irá assistir às cerimónias fúnebres do primeiro chefe de Estado da Guiné-Bissau, Luís Cabral, falecido sábado, disse hoje à Agência Lusa fonte da Presidência cabo-verdiana.

Segundo Anatólio Lima, conselheiro de comunicação da Presidência de Cabo Verde, Pedro Pires viajará na companhia do ex-chefe de Estado cabo-verdiano Aristides Pereira.

Pedro Pires e Aristides Pereira partem segunda-feira para Lisboa, assistindo ao funeral, que deverá realizar-se na terça-feira, e regressam a Cabo Verde um dia depois, acrescentou.

Luís Cabral, 78 anos, primeiro presidente da Guiné-Bissau, faleceu sábado em Portugal, vítima de doença prolongada.


Luís Cabral era um «sonhador e um optimista que concretizava»

Manuel Boal, um dos “históricos” do PAIGC, considerou hoje que Luís Cabral, falecido sábado, foi “um sonhador e um optimista que concretizava”, lamentando o golpe de Estado de 1980 por ter interrompido o processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Em declarações à Agência Lusa e à RTPÁfrica na sua residência na Cidade da Praia, o antigo vice-ministro da Saúde da Presidência de Luís Cabral (1973/80) esteve na origem de alguns dos “grandes projectos de desenvolvimento e de industrialização” levados a cabo pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

“Do ponto de vista político era um grande sonhador, muito optimista. Chamávamos-lhe mesmo o grande sonhador, mas que realizava e esteve na origem de alguns dos grandes projectos do PAIGC”, sustentou, lembrando a “escola piloto” de Conacri, onde se formavam os “meninos da luta”, que vinham do interior da Guiné-Bissau para serem enviados para as escolas europeias, onde depois prosseguiam a sua formação.

“Depois da independência, esse sonho, essa realização, revelou-se nos projectos de industrialização, lenta mas progressiva, do país, como as fábricas de oxigénio, de ar líquido, de sumos de caju e até de montagem de carros da Citroen, a que deu o nome de Nai, palavra Balanta que significa ‘adolescente’”, acrescentou Manuel Boal.

Para o antigo dirigente do PAIGC, hoje assessor no Ministério da Saúde de Cabo Verde, antes do golpe de Estado de 1980, Luís Cabral tinha lançado as bases da criação de um centro industrial em Cumeré, arredores de Bissau, para valorização dos produtos oleaginosos e para a produção de derivados, como sabão, óleos refinados, etc.”.

Manuel Boal realçou que a concretização do golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980, que levou João Bernardo “Nino” Vieira ao poder, acabou por “travar” o processo de desenvolvimento do país.

“Há guineenses que pensam que havia um projecto de desenvolvimento que foi interrompido”, disse, escusando-se a ir mais longe nos comentários, sobretudo em comentar se “Nino” Vieira “traiu” Luís Cabral.

No entanto, acrescentou ter falado sobre a questão numa reunião do PAIGC pouco depois do golpe de Estado, em que, sublinhou, “‘Nino’ pretendia justificar-se”.

“Eu disse na reunião que o golpe não era um erro mas uma surpresa, que poderia ter consequências más no processo de desenvolvimento, sobretudo porque havia instâncias no partido onde se poderiam discutir as divergências e as discrepâncias”, referiu.

“O golpe foi uma pena. E politicamente cortou muitos dos projectos do PAIGC, não somente da Unidade Guiné/Cabo Verde, que não era decidida por decreto, mas sim um facto adquirido”, concluiu.


Com morte de Luís Cabral «queimou-se uma biblioteca»

Ana Maria Cabral, cunhada de Luís Cabral, recorreu hoje a um dito africano para considerar que a morte do primeiro chefe de Estado da Guiné-Bissau, ocorrida sábado em Portugal, queimou uma “biblioteca de saber”.

Em declarações conjuntas à Agência Lusa e RTPÁfrica, a primeira mulher de Amílcar Cabral, meio-irmão de Luís Cabral, lembrou as críticas de um homem que “tinha uma visão”, a de industrializar a Guiné-Bissau ao longo do período em que chefiou o país (1973/80).

“Conheci-o no tempo da luta. Fomos muito amigos. (Depois de chegar a presidente) foi muito criticado pela forma como queria industrializar o país. Hoje em dia, os estudos feitos dão-lhe razão”, sublinhou Ana Maria Cabral, que se disse “emocionada” com a morte do seu cunhado, embora já estivesse à espera, devido às “fragilidades” que manifestava nos últimos anos de vida.

”Sinto uma certa tristeza. Houve um intelectual africano que disse que quando morria uma pessoa de idade era uma biblioteca que se queimava. Embora tenha deixado alguns escritos, acho que ele teria muito a dizer, muito a contar. Mas perdeu-se”, sublinhou Ana Maria Cabral.

A antiga mulher de Amílcar Cabral recusou, porém, comentar os atritos surgidos entre Luís Cabral e o então chefe de Estado de Cabo Verde, Aristides Pereira, após o golpe de Estado de 1980, liderado por João Bernardo “Nino” Vieira, o que inviabilizou o exílio do presidente guineense em solo cabo-verdiano.

“Agora, só Aristides Pereira o poderá explicar”, respondeu, considerando que o golpe de Estado de 1980, denominado localmente “Movimento Reajustador”, foi uma “traição” de “Nino” Vieira.

“‘Nino’ traiu-o (Luís Cabral). Mas ‘Nino’ acabou de uma forma horrorosa, como todos sabemos. Terá provocado tanto ódio, tanto ódio, que se reflectiu na forma como foi morto”, a 02 de Março último, em Bissau, acrescentou.


Kumba Ialá lamenta morte de Luís Cabral, «figura proeminente»

O líder do Partido de Renovação Social da Guiné-Bissau e candidato às Presidenciais de 28 de Junho, Kumba Ialá, lamentou hoje a morte de Luís Cabral, sublinhando que se perdeu uma figura “proeminente” da história do país.

“Sentimos que no nosso cenário político e familiar perdemos uma figura proeminente da nossa história e também um dos membros da história de África e da liberdade dos povos, que lançaram uma pedra que conduziu o processo até à nossa democracia”, afirmou à Agência Lusa Kumba Ialá, antigo presidente da Guiné-Bissau.

“É uma dor profunda que todos sentimos, porque para além de ser um homem foi uma figura política destacada ao lado do seu irmão Amílcar Cabral e de outros heróis (Osvaldo Vieira, Domingos Ramos, o próprio “Nino” Vieira) na luta pela liberdade dos povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde”, disse.

“Uma luta que juntou não só os guineenses no combate à ditadura salazarista, mas também os povos de Portugal da oposição que estavam na clandestinidade que sofreram mais do que nós a ditadura fascista”, afirmou Kumba Ialá.

“Perdemos um homem, uma grande figura, dono do mundo, tanto como Amílcar Cabral e outros heróis da nossa luta pela independência e que Deus guarde a sua alma, porque isso é o destino de todos nós”, concluiu o antigo chefe de Estado guineense.

Luís Cabral morreu sábado em Lisboa, onde residia há cerca de 30 anos, vítima de doença prolongada.

O primeiro presidente da República da Guiné-Bissau foi deposto a 14 de Novembro de 1980 num golpe de Estado liderado pelo presidente “Nino” Vieira, assassinado a 02 de Março passado na sua residência em Bissau.


Governo decreta três dias de luto nacional devido a morte de Luís Cabral

O governo da Guiné-Bissau decretou hoje três dias de luto nacional pela morte de Luís Cabral, o primeiro presidente da República do país.

“O Governo vai reunir imediatamente para decretar três dias de luto nacional”, afirmou o ministro da Energia e porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Óscar Barbosa.

“Há livros de condolências que já estão montados quer no partido, quer na Assembleia Nacional Popular”, referiu o ministro guineense.

O ministro da Energia informou igualmente que uma delegação do PAIGC, liderada pelo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, apresentou em Lisboa, onde Luís Cabral residia há 30 anos, as condolências à família.

Integraram a delegação, além de Carlos Gomes Júnior, o ministro da Defesa, Artur Silva, e Malam Bacai Sanha, antigo presidente interino do país e candidato do PAIGC às eleições presidenciais de 28 de Junho.

O primeiro presidente da República da Guiné-Bissau morreu sábado em Lisboa, vítima de doença prolongada.

Luís Cabral passou a residir em Lisboa depois de um golpe de Estado em Novembro de 1980, liderado pelo presidente “Nino” Vieira, assassinado em Março passado.



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