sábado, maio 23, 2009

Kumba Ialá regressa a Bissau e afirma que «não tem adversários»

Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 23 Mai 2009


O presidente do Partido de Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau, Kumba Ialá, afirmou hoje que não tem adversários políticos às eleições presidenciais de 28 de Junho.

"Eu considero, neste momento crucial, que não tenho nenhum adversário político para enfrentar na candidatura do PRS para as presidenciais", disse Kumba Ialá no aeroporto internacional de Bissau, minutos depois de ter regressado ao país.

"Isto por uma razão muito simples, é preciso saber fazer a política porque é uma arte muito complexa, não é por acaso que se chama a isso ciência política", explicou Kumba Ialá.

"E nem toda a gente aqui que faz política passou por essa área", acrescentou.

Para Kumba Ialá, que tem estado a viver em Dacar, é preciso "conhecer a realidade interna do país, multi-étnica e com sensibilidades diferentes" para se "conseguir enquadrar o comportamento político em cada fase da evolução sócio, económica e cultural do país".

O presidente do PRS, segunda maior força política da Guiné-Bissau, lembrou igualmente que quando foi chefe de Estado deu um "sinal claro de evolução política".

"As obras demonstram a nossa capacidade de acção, não nos reduzimos às palavras, traduzimos os nossos pensamentos em actos concretos, visíveis", referiu.

"Hoje podemos comunicar com todo o mundo através do telemóvel, é obra do PRS, temos a ponte João Landim, é obra do PRS, temos um parlamento que dignifica os parlamentares guineense, é obra do PRS", salientou Kumba Ialá.

Sobre as comissões de inquérito às mortes de "Nino" Vieira e general Tagmé Na Waié, Kumba Ialá disse apenas que não assistiu à evolução dos acontecimentos, sublinhando que o PRS "sempre defendeu uma política de paz".

Esta é a quarta vez que Kumba Ialá se desloca oficialmente à Guiné-Bissau desde 2005, altura em que foi viver para Marrocos e após ter perdido a primeira volta das presidenciais do país para "Nino" Vieira, a quem manifestou apoio na segunda volta.

O primeiro regresso à Guiné-Bissau ocorreu em 2006 para participar no congresso do partido que o reelegeu como líder e a segunda em Julho para se converter ao islamismo.

A terceira ocorreu em Outubro para participar na campanha eleitoral para as legislativas de Novembro.



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