sábado, abril 18, 2009
Oposição contra vinda de tropas estrangeiras à Guiné-Bissau
Origem do documento: www.panapress.com, 18 Abr 2009
Bissau, Guiné-Bissau (PANA) - Cerca de vinte partidos políticos da oposição bissau-guineense manifestaram-se, sexta-feira, contra a proposta da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de enviar tropas de manutenção da paz à Guiné-Bissau.
"Não estamos de acordo com a chegada das tropas estrangeiras à Guiné-Bissau, pois nenhuma explicação plausível foi dada a este respeito", declarou à imprensa Sylvestre Alves, porta-voz da oposição, no termo duma reunião com responsáveis militares em Bissau.
Alves precisou que os partidos políticos da oposição vão manter encontro com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, na próxima semana, para lhe manifestar o seu desacordo e lhe dizer consequentemente "que é preciso pedir o aviso de todas as forças vivas da nação antes de qualquer decisão".
"Os assassinatos a 1 e 2 de Março último (respectivamente do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagme Na Waie e do Presidente da República João Bernardo Vieira) não foram os primeiros na Guiné-Bissau", martelou.
Ele acrescentou que, durante a luta de libertação nacional, houve muitos (assassinatos) por várias razões entre os militantes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) e outros.
O porta-voz da oposição bissau-guineense disse ser necessário buscar esclarecumentos sobre todos estes assassinatos antes de convocar uma conferência de reconciliação nacional "a fim de lavarmos roupa suja na família".
A oposição aproveitou igualmente esta reunião com os responsáveis militares para denunciar as ofensas corporais infligidas a dois juristas, designadamente Pedro Infanda e Francisco José Fadul.
"Os militares não têm o direito de espancar ou deter seja quem for. Devem recorrer à justiça e submeter-se ao poder civil caso se queixem de denúncias coluniosas", martelou Alves.
Os partidos da oposição denunciaram, por outro lado, a nomeação de José Zamora Induta à frente do Estado-Maior das Forças Armadas bissau-guineenses.
Bissau, Guiné-Bissau (PANA) - Cerca de vinte partidos políticos da oposição bissau-guineense manifestaram-se, sexta-feira, contra a proposta da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de enviar tropas de manutenção da paz à Guiné-Bissau.
"Não estamos de acordo com a chegada das tropas estrangeiras à Guiné-Bissau, pois nenhuma explicação plausível foi dada a este respeito", declarou à imprensa Sylvestre Alves, porta-voz da oposição, no termo duma reunião com responsáveis militares em Bissau.
Alves precisou que os partidos políticos da oposição vão manter encontro com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, na próxima semana, para lhe manifestar o seu desacordo e lhe dizer consequentemente "que é preciso pedir o aviso de todas as forças vivas da nação antes de qualquer decisão".
"Os assassinatos a 1 e 2 de Março último (respectivamente do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagme Na Waie e do Presidente da República João Bernardo Vieira) não foram os primeiros na Guiné-Bissau", martelou.
Ele acrescentou que, durante a luta de libertação nacional, houve muitos (assassinatos) por várias razões entre os militantes do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) e outros.
O porta-voz da oposição bissau-guineense disse ser necessário buscar esclarecumentos sobre todos estes assassinatos antes de convocar uma conferência de reconciliação nacional "a fim de lavarmos roupa suja na família".
A oposição aproveitou igualmente esta reunião com os responsáveis militares para denunciar as ofensas corporais infligidas a dois juristas, designadamente Pedro Infanda e Francisco José Fadul.
"Os militares não têm o direito de espancar ou deter seja quem for. Devem recorrer à justiça e submeter-se ao poder civil caso se queixem de denúncias coluniosas", martelou Alves.
Os partidos da oposição denunciaram, por outro lado, a nomeação de José Zamora Induta à frente do Estado-Maior das Forças Armadas bissau-guineenses.
