terça-feira, março 10, 2009

Milhares aplaudiram chegada do corpo de «Nino» ao cemitério

Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 10 Mar 2009


O cortejo fúnebre do Presidente guineense "Nino" Vieira demoraou quase uma hora a percorrer cinco quilómetros, desde o Parlamento até ao cemitério de Bissau.

Os milhares de populares que estavam junto à entrada do cemitério municipal de Bissau, aplaudiram a chegada do corpo de "Nino" Vieira, transportado numa ambulância.

Os populares amontoaram-se junto às grades do muro do edifício do Hospital Simão Mendes, que fica em frente ao cemitério, levando a que parte desta estrutura cedesse, embora sem provocar feridos.

Junto à ambulância que transportou o corpo de "Nino" Vieira para o cemitério seguiam o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, vários membros do Governo e representantes das delegações internacionais.

A urna do Presidente guineense saiu do Parlamento, sob o olhar de milhares de guineenses emocionados, seguindo-se o cortejo fúnebre até ao Cemitério Municipal de Bissau.

Durante a leitura dos elogios fúnebres, muitas pessoas choraram também dentro do Palácio Colinas de Boé, sede do Parlamento.

As cerimónias fúnebres do Presidente começaram com uma hora e meia de atraso porque se aguardava a chegada de doze filhos de João Bernardo "Nino" Vieira para assistir ao funeral do chefe de Estado guineense, assassinado há uma semana na sua residência.

Os filhos de "Nino" Vieira, residentes em vários países, reuniram-se em Dacar, de onde viajaram para Bissau com o ministro do Interior do Senegal, Ousmane Ngom, que representa as autoridades do seu país no funeral do Presidente da Guiné-Bissau.

A sala plenária do Parlamento, onde se encontrava a urna do Presidente, guardada por quatro elementos da Polícia Militar, estava repleta, não havia lugares sentados para todos os presentes e alguns diplomatas ficaram de pé.

No discurso em memória de "Nino" Vieira, o Presidente interino guineense, Raimundo Pereira, considerou que o assassínio do chefe de Estado, bem como do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, representam "uma afronta às instituições da República".



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?