sábado, março 21, 2009

Diplomacia da CPLP preparam na Cidade da Praia mesa-redonda de doadores

Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 21 Mar 2009


Cabo Verde vai acolher quarta-feira uma reunião dos chefes da diplomacia da CPLP e, em meados de Abril, uma mesa-redonda com doadores visando a estabilização política, económica e militar na Guiné-Bissau.

O anúncio foi feito sexta-feira à noite na Cidade da Praia pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano, José Brito, que participou, um dia antes, em Bissau, numa reunião do Conselho de Mediação e Segurança da Comunidade Económica e Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO).

A reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para o qual estão já confirmadas as presenças dos oito ministros dos Negócios Estrangeiros que integram a comunidade, disse José Brito, destina-se a preparar "uma ofensiva conjunta com a CEDEAO” que desembocará na mesa-redonda com doadores, prevista para meados de Abril, também na Cidade da Praia.

José Brito indicou que na agenda está a concertação de posições entre a CPLP e a CEDEAO, uma vez que as duas organizações estão “apostadas” na estabilização da Guiné-Bissau.

“A CPLP tem interesse em ver resolvida a situação na Guiné-Bissau, país que está inserido no espaço económico da África Ocidental, com quem mantém relações de vizinhança e comerciais. Há o interesse de todos em trabalhar em conjunto para estabilizar política, económica e militarmente o país”, sublinhou José Brito.

Nesse sentido, a Cidade da Praia será, entre 15 e 20 de Abril - a data precisa está ainda por definir -, palco de uma reunião conjunta com os doadores internacionais, tendo em conta a operacionalização da ajuda à Guiné-Bissau.

O pedido nesse sentido foi feito pelas autoridades guineenses, que contaram com o apoio de Cabo Verde, da CPLP e da CEDEAO, a que se juntou também o Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNOGBIS).

José Brito lembrou que a data terá de ser marcada rapidamente, uma vez que, em Maio, poderão realizar-se as eleições presidenciais guineenses e, logo depois, os países da União Europeia (UE) entrarão também na campanha eleitoral para votação para o Parlamento Europeu, em Junho próximo.



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