terça-feira, fevereiro 03, 2009
Ministro diz que se demite se não conseguir pagar salários em atraso
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 03 Fev 2009
O novo ministro das Finanças da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje que se demitirá se não conseguir pagar os salários aos funcionários públicos, um dos principais problemas de governação no país nos últimos dez anos.
"Embora os cofres públicos estejam em situações lamentáveis, se um dia não conseguir pagar salários demito-me", afirmou o ministro das Finanças, em conferência de imprensa.
Segundo Mário Vaz, o Estado guineense poderá pagar os salários se mantiver "um controlo rigoroso, disciplinado e firme" ao nível dos serviços das Alfândegas e das contribuições e impostos.
Para o ministro guineense, "estas são as únicas fontes de arrecadação de receitas de momento" na Guiné-Bissau, onde, disse, foi buscar o dinheiro para pagar os ordenados do mês de Setembro, um dos cinco meses em atraso.
"Os guineenses devem ter mais confiança em si e deixar de depositar toda a confiança na comunidade internacional ou nos parceiros de desenvolvimento. Ainda mais agora, com esta crise mundial", defendeu o ministro das Finanças.
José Mário Vaz não quis, contudo, explicar quando e como pensa pagar os restantes quatro meses de salários em atraso.
O governante defendeu que são precisas reformas urgentes na forma como é repartida a massa salarial dos funcionários públicos.
O Estado guineense gasta 2,3 mil milhões de francos CFA (3,5 milhões de euros) em salários por mês, sendo metade desse valor destinado a pagar aos militares, policias e veteranos de guerra, explicou ainda Mário Vaz.
"O país tem que ver essa situação porque não é sustentável. Metade da massa salarial destina-se ao sector não produtivo", afirmou o governante.
O ministro das Finanças adiantou, por outro lado, que o anterior Executivo contraiu uma dívida de nove mil milhões de francos CFA (13,7 milhões de euros) com os bancos comerciais do país, situação que, disse, tem dificultado ao actual Governo obter crédito junto da banca.
"Só não se percebe como foi possível ter essa dívida com a banca privada e ter cinco meses de salários em atraso", sublinhou Mário Vaz.
O novo ministro das Finanças da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou hoje que se demitirá se não conseguir pagar os salários aos funcionários públicos, um dos principais problemas de governação no país nos últimos dez anos.
"Embora os cofres públicos estejam em situações lamentáveis, se um dia não conseguir pagar salários demito-me", afirmou o ministro das Finanças, em conferência de imprensa.
Segundo Mário Vaz, o Estado guineense poderá pagar os salários se mantiver "um controlo rigoroso, disciplinado e firme" ao nível dos serviços das Alfândegas e das contribuições e impostos.
Para o ministro guineense, "estas são as únicas fontes de arrecadação de receitas de momento" na Guiné-Bissau, onde, disse, foi buscar o dinheiro para pagar os ordenados do mês de Setembro, um dos cinco meses em atraso.
"Os guineenses devem ter mais confiança em si e deixar de depositar toda a confiança na comunidade internacional ou nos parceiros de desenvolvimento. Ainda mais agora, com esta crise mundial", defendeu o ministro das Finanças.
José Mário Vaz não quis, contudo, explicar quando e como pensa pagar os restantes quatro meses de salários em atraso.
O governante defendeu que são precisas reformas urgentes na forma como é repartida a massa salarial dos funcionários públicos.
O Estado guineense gasta 2,3 mil milhões de francos CFA (3,5 milhões de euros) em salários por mês, sendo metade desse valor destinado a pagar aos militares, policias e veteranos de guerra, explicou ainda Mário Vaz.
"O país tem que ver essa situação porque não é sustentável. Metade da massa salarial destina-se ao sector não produtivo", afirmou o governante.
O ministro das Finanças adiantou, por outro lado, que o anterior Executivo contraiu uma dívida de nove mil milhões de francos CFA (13,7 milhões de euros) com os bancos comerciais do país, situação que, disse, tem dificultado ao actual Governo obter crédito junto da banca.
"Só não se percebe como foi possível ter essa dívida com a banca privada e ter cinco meses de salários em atraso", sublinhou Mário Vaz.
