quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Guiné-Bissau instada a respeitar protocolos da CEDEAO

Origem do documento: www.panapress.com, 26 Fev 2009


Banjul, Gâmbia (PANA) - Os operadores económicos gambianos pediram às autoridades bissau-guineenses para honrarem e respeitarem os protocolos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) com vista a facilitar a livre circulação dos bens e serviços no interior e exterior deste país oeste-africano.

Lançaram este apelo por ocasião do fórum económico de 24 horas realizado pela Promoção do Investimento e Livre Comércio na Gâmbia (GIPFZA) quarta-feira última em Banjul a fim de facilitar as trocas entre operadores económicos da Gâmbia e da Guiné-Bissau.

Os actores económicos gambianos manifestaram as suas preocupações relativas às numerosas barreiras que entravam as trocas comerciais entre os dois países e pediram às autoridades da Guiné-Bissau para velarem pelo respeito pelos acordos comerciais bilaterais e multilaterais assinados pelos dois países.

Muhammed Jah, director-geral de Quantum Net, fornecedor de serviço Internet, disse na sua comunicação, durante o fórum, que numerosos Gambianos gostariam de investir na Guiné-Bissau mas estão desencorajados por certos factores como a segurança e a boa governação.

Por conseguinte, Jah pediu às autoridades de Bissau para estudarem minuciosamente o problema a fim de criar mecanismos apropriados para dissipar os receios dos empresários gambianos e reforçar a cooperação entre os operadores económicos dos dois países.

Adelade Sey, uma empresária ligada ao sector da moda e do design, descreveu a sua primeira viagem de negóccios pela Guiné-Bissau como sendo "muito dura", recordando que "tivemos que passar a noite nos nossos carros na fronteira pois não fomos autorizados pela segurança (as agências) a entrar na Guiné-Bissau".

"Tivemos que dar muito dinheiro para a (agentes) da segurança em diferentes pontos de controlo. Para o regresso, pedi um documento de viagem diplomático à Embaixada da Gâmbia em Bissau a fim de facilitar o meu regresso", lamentou.

Bai Matarr Drammeh, presidente da Câmara de Comércio e Indústria da Gâmbia (GCCI), manifestou preocupações similares, sublinhando que "se os países não respeitarem os Protocolos da CEDEAO, será muito difícil para os empresários acelerarem o comércio transfronteiriço".

Entre os delegados presentes neste fórum figuravam os ministros dos Negócios Estrangeiros, do Comércio e das Pescas da Guiné-Bissau, bem como o presidente da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau.



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