quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Capital sem água há uma semana, poços são alternativa
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 12 Fev 2009
Os moradores da capital da Guiné-Bissau estão sem água potável há uma semana devido a uma avaria no sistema de fornecimento e os poços são a única alternativa de abastecimento.
Segundo o director dos serviços de água da Empresa de Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB), Cesário Sá, há uma avaria nos cabos eléctricos que fornecem a corrente para a bombagem de água para os depósitos que abastecem a cidade.
Antes das avarias nos cabos de condução de electricidade, as motobombas que alimentam os doze fontanários da capital guineense já estavam paradas devido à falta de gasóleo na central eléctrica, acrescentou Cesário Sá.
Fonte da central eléctrica disse à Agência Lusa, entretanto, que o problema do gasóleo já foi resolvido com a intervenção do Governo.
Contudo, enquanto não for resolvido o problema dos cabos eléctricos que alimentam a bombagem da água, os depósitos vão continuar secos, situação que o director dos serviços de água espera ultrapassar "nos próximos dias".
Cesário Sá afirmou ainda que mesmo que se ultrapasse o problema actual, a crise de falta de água não será superada em Bissau devido ao "avançado estado de degradação das condutas".
"Os canos ainda são da época colonial, com mais de 50 anos de existência e construídos em fibra de cimento", disse o responsável.
O Banco Mundial lançou recentemente um projecto de substituição das condutas de água, mas que não abarca todos os bairros da capital guineense, lamentou Cesário Sá.
Com a falta de água nas torneiras, a população já recorre aos poços tradicionais.
Jucelin é uma jovem estudante no bairro de Santa Luzia que passa "grande parte do tempo" a tirar água do poço existente nas traseiras da casa da avó.
"Há duas semanas que não temos água canalizada em casa. Passo grande parte do meu tempo a tirar água do poço. Fazemos tudo com esta água, cozinhar, tomar banho, fazer outras necessidades, lavar a roupa. Toda gente deste bairro vem aqui buscar água", declarou Jucelin.
O ex-deputado Sori Djocó apelou ao Governo para que tome medidas no sentido de acabar com a crise cíclica de falta de água potável em Bissau enquanto não se mudam as condutas, "transmissoras de impurezas devido à ferrugem".
A população, ao recorrer à água não potável dos poços corre riscos de saúde, nomeadamente de febre tifóide e cólera.
Os moradores da capital da Guiné-Bissau estão sem água potável há uma semana devido a uma avaria no sistema de fornecimento e os poços são a única alternativa de abastecimento.
Segundo o director dos serviços de água da Empresa de Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB), Cesário Sá, há uma avaria nos cabos eléctricos que fornecem a corrente para a bombagem de água para os depósitos que abastecem a cidade.
Antes das avarias nos cabos de condução de electricidade, as motobombas que alimentam os doze fontanários da capital guineense já estavam paradas devido à falta de gasóleo na central eléctrica, acrescentou Cesário Sá.
Fonte da central eléctrica disse à Agência Lusa, entretanto, que o problema do gasóleo já foi resolvido com a intervenção do Governo.
Contudo, enquanto não for resolvido o problema dos cabos eléctricos que alimentam a bombagem da água, os depósitos vão continuar secos, situação que o director dos serviços de água espera ultrapassar "nos próximos dias".
Cesário Sá afirmou ainda que mesmo que se ultrapasse o problema actual, a crise de falta de água não será superada em Bissau devido ao "avançado estado de degradação das condutas".
"Os canos ainda são da época colonial, com mais de 50 anos de existência e construídos em fibra de cimento", disse o responsável.
O Banco Mundial lançou recentemente um projecto de substituição das condutas de água, mas que não abarca todos os bairros da capital guineense, lamentou Cesário Sá.
Com a falta de água nas torneiras, a população já recorre aos poços tradicionais.
Jucelin é uma jovem estudante no bairro de Santa Luzia que passa "grande parte do tempo" a tirar água do poço existente nas traseiras da casa da avó.
"Há duas semanas que não temos água canalizada em casa. Passo grande parte do meu tempo a tirar água do poço. Fazemos tudo com esta água, cozinhar, tomar banho, fazer outras necessidades, lavar a roupa. Toda gente deste bairro vem aqui buscar água", declarou Jucelin.
O ex-deputado Sori Djocó apelou ao Governo para que tome medidas no sentido de acabar com a crise cíclica de falta de água potável em Bissau enquanto não se mudam as condutas, "transmissoras de impurezas devido à ferrugem".
A população, ao recorrer à água não potável dos poços corre riscos de saúde, nomeadamente de febre tifóide e cólera.
