domingo, dezembro 07, 2008

Macau: Associação dos Guineenses tem novo presidente

Origem do documento: Jornal Tribuna de Macau (China), 07 Dez 2008


António Barros foi eleito ontem, mas já tem planos para o futuro. “Uma colaboração cada vez maior com outras associações de Macau e reforçar as relações com os países de língua portuguesa” são os seus principais objectivos

António Barros foi ontem eleito presidente da Associação dos Guineenses, Naturais e Amigos da Guiné-Bissau. O novo responsável garantiu, em declarações ao JTM, que “vai haver um programa novo, mas tudo estará de acordo com os estatutos da associação”.
O presidente garantiu que vai trabalhar no sentido de alcançar “uma colaboração cada vez maior com outras associações de Macau e reforçar as relações com os países de língua portuguesa”, até porque, para António Barros, a língua de Camões “é um motivo muito forte para que todos estes territórios lutem pela preservação de ligações intensas”.
As relações entre Macau e a Guiné-Bissau “são históricas e muito antigas” e, segundo António Barros, têm vindo a conhecer “um estreitamento cada vez maior”.
Apesar da comunidade de guineenses na RAEM ser pequena — segundo Barros, “não terá muito mais de 25 pessoas” — “há muita gente em Macau ligada ao país, ou porque fez lá a tropa, ou porque tem família na Guiné ou porque já viveu lá”. Para o presidente, isto faz com que o núcleo de ligações à Guiné-Bissau seja alargado. “E há sempre espaço para mais um”, garante.
António Barros descreve a actual comunidade guineense da RAEM como “um grupo pequeno, mas muito activo e bem integrado”. Para o presidente, há uma realidade a frisar: “Os guineenses que vivem aqui, estão em Macau como cidadãos da terra, querem ajudar a construir e a tornar a RAEM um lugar cada vez melhor”.
No entanto, António Barros sublinhou que “é um objectivo prioritário preservar a identidade, cultura e raízes daqueles que estando em Macau são guineenses”. Esta é uma postura que o novo presidente tem a certeza que o território compreende, porque “Macau é uma boa terra de acolhimento”, assegura.
M.M,



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?