quarta-feira, novembro 19, 2008

União Africana considera eleições na Guiné-Bissau justas e livres

Origem do documento: www.panapress.com, 19 Nov 2008


Bissau, Guiné-Bissau (PANA) – A Missão conjunta de observadoras da União Africana (UA) e do Comité Interparlamentar da União Económica Monetária da África Ocidental (CIP/UEMOA) declarou terça-feira as eleições de domingo passado, na Guiné-Bissau, como "justas, livres e transparentes".

Numa conferência de imprensa conjunta realizada num dos hotéis da capital bissau-guineense, Bissau, os presidentes da Comissão da UA, Jean Ping, e do CIP/UEMOA, Maurice Mélégué Traoré, afirmaram que a campanha eleitoral "decorreu sem incidentes notáveis" e que todos os temas versaram sobre a paz, estabilidade e desenvolvimento.

Enalteceram a boa organização do escrutínio e a “competência cívica da população guineense” e realçaram a grande participação das mulheres e dos jovens no escrutínio.

Contudo, recomendam algumas melhorias para o próximo escrutínio, tais como a chegada atempada das urnas aos distritos eleitorais, a melhoria da qualidade da tinta de marcação nos boletins de voto, o reforço da autonomia da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e mais eficácia na gestão de todo o processo eleitoral.

Os observadores recomendaram ainda que, nos próximos escrutínios, sejam utilizados cartões eleitorais com fotografia para uma melhor identificação do eleitor e solicitam a tomada de disposições para evitar a colocação de urnas em residências privadas.

Por outro lado, felicitaram a CNE e toda a equipa pela qualidade de trabalho demonstrado, e o Gabinete de Apoio das Nações Unidas na Guiné-Bissau pela assistência na condução do processo eleitoral o que fez com que “as eleições fossem livres, transparentes, regulares e equitativas”.

Por isso, exortam os actores políticos da Guiné-Bissau a respeitarem a vontade popular expressa através dos resultados que saíram das urnas e a utilizarem as vias legais de recurso para todas as reclamações.

Aconselham ainda os políticos bissau-guineenses a colaborarem com vista à consolidação da democracia e à promoção do Estado de Direito, paz e a estabilidade para o desenvolvimento de que a Guiné-Bissau tanto necessita.



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