domingo, novembro 23, 2008

Presidente líbio informa-se sobre situação na Guiné-Bissau

1. Origem do documento: www.panapress.com, 23 Nov 2008

Presidente líbio informa-se sobre situação na Guiné-Bissau


Tripoli, Líbia (PANA) - O líder líbio, Muamar Kadafi, encarregou o secretário-geral da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), Mohamed Al-Madani Al-Azhari, de contactar por telefone o Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, para se inteirar da situação neste país na sequência da tentativa de assassinato deste último ocorrida na madrugada de domingo, em Bissau.

Segundo uma fonte oficial líbia, o Presidente Vieira tranquilizou Kadafi através de Al-Azhari que a situação era estável no país e sob controlo das forças de segurança, depois da tentativa de golpe de Estado.

Pelo menos uma pessoa morreu e uma outra ficou ferida entre os elementos da Guarda presidencial, quando militares desconhecidos armados de espingardas automáticas do tipo Kalachnikov bem como lança-foguetes RPG7 e morteiros de 60 mm tentaram assassinar, na madrugada de domingo, o Presidente Nino Vieira, em Bissau.

Eles fizeram disparos de artilharia contra a residência de Nino Vieira na capital bissau-guineense, Bissau, ao que se seguiu uma troca de tiros com as forças de segurança que durou cerca de três horas antes destes últimos controlarem a situação por volta das quatro horas locais e TMG.

A casa de Nino Vieira ficou coberta de furos incluindo sobre o tecto do seu quarto, enquanto algumas viaturas que se encotravam estacionadas diante da residência do chefe do Estado ficaram danificadas.

Segundo as autoridades, várias pessoas entre os assaltantes foram detidas e aguardam julgamento.


2. Origem do documento: www.panapress.com, 23 Nov 2008

Presidente senegalês apela amotinados à calma na Guiné-Bissau


Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, lançou um apelo à calma aos soldados bissau-guineenses que dispararam com arma pesada sábado à noite contra a residência do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, em Bissau.

Em declarações domingo de madrugada à Rádio França Internacional (RFI), Wade disse ter conversado com Nino Vieira para se inteirar da situação e instou os amotinados a voltar às casernas.

Disse ter ligado depois ao presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, para o informar da situação.

"Enviei soldados senegaleses à fronteira, e preparamos um avião igualmente em caso de o Presidente e a sua família desejarem sair, mas ele disse-me que não queria partir", declarou o Presidente Wade à RFI.

Esta rebelião surge depois das legislativas de domingo passado que foram marcadas pela nítida vitória do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Depois do ataque contra a residência do chefe de Estado, os atacantes envolveram-se numa troca de tiros com as forças de segurança durante cerca de três horas à madrugada de domingo, segundo testemunhas oculares.

Não foi confirmado se o Presidente Nino Vieira se encontrava no edifício na altura do assalto ou se ficou eventualmente ferido, mas algumas testemunhas dizem ter ouvido disparos de artilharia pesada e foguetes RPG7 pouco depois da meia-noite, hora local e TMG.

Até às primeiras horas da manhã de domingo, o Governo bissau-guinense não tinha ainda emitido nenhuma declaração nem a imprensa estatal fez qualquer menção ao incidente nos seus boletins informativos.

A União Africana já advertiu que não iria aceitar nenhuma "mudança inconstitucional de governo" na Guiné-Bissau e condenou qualquer tentativa de tomada de poder pela força.


3. Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 23 Nov 2008

Governo português condena ataque a residência de Nino Vieira


O Governo português condenou hoje o ataque perpetrado de madrugada contra a residência do Presidente da Guiné-Bissau e manifestou a vontade de que os responsáveis pelo atentado "sejam rapidamente trazidos à justiça".


Num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o executivo português adianta estar a acompanhar "atentamente" a evolução dos acontecimentos e que se mantém em "contacto permanente" com as autoridades guineenses, nomeadamente com o Presidente da República, João Bernardo "Nino" Vieira.

No comunicado, "Portugal saúda o regresso à normalidade e apela a todos os guineenses que respeitem a ordem constitucional e o regular funcionamento das instituições" e espera que "os responsáveis por este acto sejam rapidamente trazidos à justiça".

"Perante as perspectivas de estabilidade que se abriram com o sucesso do acto eleitoral que decorreu no passado dia 16 de Novembro, Portugal reitera o seu apoio às autoridades guineenses e ao povo da Guiné-Bissau e o seu empenho no reforço do apoio da Comunidade Internacional ao desenvolvimento da República da Guiné-Bissau", lê-se no documento.

O ataque à residência de "Nino" Vieira, que saiu ileso, foi perpetrado por um grupo de militares, desconhecendo-se as razões que estão por detrás do incidente, apesar de terem sido detidos cinco dos atacantes.

O ataque provocou também um morto e três feridos, aparentemente todos fiéis ao Exército, e destruiu parcialmente a casa do chefe de Estado guineense.



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