quinta-feira, outubro 09, 2008
Governo sem data para pagar salários em atraso
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 09 Out 2008
O ministro da Administração Pública guineense admitiu hoje à Lusa que o Governo não pode definir uma data para regularizar os salários em atraso, mas reconheceu que os funcionários públicos têm razão para exigir o seu pagamento.
"Os trabalhadores têm razão quando exigem o pagamento de salários. Isso é indiscutível e é um direito fundamental dos trabalhadores e é obrigação do Governo pagá-los", afirmou Fernando Gomes, também advogado e fundador da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau.
"O Governo não está em condições de pagar salários e não sabe quando vai regularizar a situação", sublinhou Fernando Gomes.
A União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), maior central sindical do país, convocou uma greve geral que teve início terça-feira e termina hoje, para exigir, nomeadamente, o pagamento de salários em atraso aos funcionários públicos guineenses.
"Por uma questão de prudência não dizemos datas, mas vamos pagar os dois meses e garantir que todos os ordenados serão pagos até ao final do mandato deste Governo", garantiu o ministro da Administração Pública.
Fernando Gomes insistiu que o pagamento de salários é "indiscutível e é um direito fundamental dos trabalhadores".
"Um pai de família e trabalhador precisa de dinheiro e os salários da função pública já são muito baixos", referiu.
Fernando Gomes explicou também que o actual Governo "entrou em funções numa conjuntura muito difícil", referindo-se à crise internacional, e que herdou uma situação complicada do anterior executivo.
Garantiu, contudo, que o "Governo está empenhado em honrar as suas obrigações".
Fernando Gomes desmentiu ainda notícias surgidas na imprensa local segundo as quais a prioridade do Governo de iniciativa presidencial não é pagar salários em atraso.
"A prioridade do actual executivo é organizar eleições, acrescidas de uma outra missão que é o pagamento de salários em atraso", garantiu.
Fernando Gomes referiu igualmente que o Governo está aberto ao diálogo com os sindicatos, sublinhando que já acedeu disponibilizar consultas gratuitas para os funcionários públicos, tal como transportes.
O ministro da Administração Pública guineense admitiu hoje à Lusa que o Governo não pode definir uma data para regularizar os salários em atraso, mas reconheceu que os funcionários públicos têm razão para exigir o seu pagamento.
"Os trabalhadores têm razão quando exigem o pagamento de salários. Isso é indiscutível e é um direito fundamental dos trabalhadores e é obrigação do Governo pagá-los", afirmou Fernando Gomes, também advogado e fundador da Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau.
"O Governo não está em condições de pagar salários e não sabe quando vai regularizar a situação", sublinhou Fernando Gomes.
A União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), maior central sindical do país, convocou uma greve geral que teve início terça-feira e termina hoje, para exigir, nomeadamente, o pagamento de salários em atraso aos funcionários públicos guineenses.
"Por uma questão de prudência não dizemos datas, mas vamos pagar os dois meses e garantir que todos os ordenados serão pagos até ao final do mandato deste Governo", garantiu o ministro da Administração Pública.
Fernando Gomes insistiu que o pagamento de salários é "indiscutível e é um direito fundamental dos trabalhadores".
"Um pai de família e trabalhador precisa de dinheiro e os salários da função pública já são muito baixos", referiu.
Fernando Gomes explicou também que o actual Governo "entrou em funções numa conjuntura muito difícil", referindo-se à crise internacional, e que herdou uma situação complicada do anterior executivo.
Garantiu, contudo, que o "Governo está empenhado em honrar as suas obrigações".
Fernando Gomes desmentiu ainda notícias surgidas na imprensa local segundo as quais a prioridade do Governo de iniciativa presidencial não é pagar salários em atraso.
"A prioridade do actual executivo é organizar eleições, acrescidas de uma outra missão que é o pagamento de salários em atraso", garantiu.
Fernando Gomes referiu igualmente que o Governo está aberto ao diálogo com os sindicatos, sublinhando que já acedeu disponibilizar consultas gratuitas para os funcionários públicos, tal como transportes.