sábado, setembro 13, 2008

Macau: Guiné-Bissau “invade” Coloane pelo aniversário da independência

Origem do documento: Jornal Tribuna de Macau, 13 Set 2008


A Associação dos Guineenses, Naturais e Amigos da Guiné-Bissau já está a ultimar os preparativos para a festa de aniversário da independência, que vai ter lugar no dia 27. Um torneio de futebol e um jantar prometem trazer a Macau um convívio com “cheirinho” a Guiné

No próximo dia 24, a Guiné-Bissau está de parabéns ao assinalar 35 anos sobre a independência. A Associação dos Guineenses, Naturais e Amigos da Guiné-Bissau não vai deixar a data passar em branco, tendo já anunciado um programa que não vai querer perder.

Félix Teixeira, aos comandos da associação, levanta um pouco o véu sobre a festa, que vai decorrer no próximo dia 27, já que a data da independência calha a um dia de semana, o que levou ao “adiamento” do convívio.

Para abrir o apetite, às nove da manhã de domingo (27) arranca um torneio de futebol. Como explicou o responsável ao JTM, a ideia é juntar os países da lusofonia no campo de futebol de cinco de Hác Sá. Segue-se a inauguração da sede da associação na Praia Grande às 18 horas, altura em que o organismo, que existe desde Novembro de 2006, vai abrir portas ao público e, inclusive, a um representante do Governo da Guiné-Bissau, que se deslocará ao território para conhecer a sede do grupo localizada no edifício “Milionário”.

Segundo a “agenda” que Félix Teixeira já gizou, o grupo de guineenses e amigos deve regressar a Coloane para jantar. “A partir daí, a festa prossegue noite dentro”, o que talvez inclua uma ida à discoteca do “New Century”, revelou o presidente da associação. Quanto à adesão, Félix Teixeira pôs a fasquia alta. “Estou a contar com cerca de 130 pessoas”, sublinhou, recordando que os guineenses residentes no território não ultrapassam a casa dos 30.

No rol de actividades, Félix Teixeira queria ainda incluir um torneio de damas, mas a ideia ficou sem efeito.

Coloane vai ser o palco principal do resgate das memórias da independência da Guiné-Bissau, declarada unilateralmente em 1973, embora a independência guineense face a Portugal só tivesse sido “reconhecida” após a Revolução dos Cravos.
D.M.



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