quarta-feira, agosto 13, 2008

Le chef de l'état-major de la marine arrêté en Gambie

1/2 Origem do documento: www.africatime.com, 13 Ago 2008
(Xinhuanet 13/08/2008)


Le chef d'état-major de la marine bissau-guinéenne, l'amiral Américo Bubo Na Tchuto, arrêté et mis en résidence surveillée dans la nuit du 6 au 7 août avant de s'enfuir en Gambie, vient d'être arrêté en Gambie par les forces de sécurité gambiennes, a confirmé mardi soir l'armée bissau- guinéenne.

Une équipe de militaires bissau-guinéens est sur le point de partir pour la Gambie afin de ramener l'amiral fuyard.

Bubo Na Tchuto a été accusé de tentative de coup d'Etat et d'implication dans une affaire de trafic de la drogue. Quelque 500 kg de cocaïne a été saisie à bord d'un avion en provenance du Venezuela, à l'aéroport de Bissau en juillet dernier.

Avant l'arrestation de l'amiral Bubo Na Tchuto, l'ancien Premier ministre bissau-guinéen Martinho Dafa Cabi avait ordonné la saisie de l'avion en question et demandé à la police judiciaire de faire toute la lumière sur cette affaire. C'est ainsi qu'un commandant de l'armée bissau-guinéenne, qui seait un três proche de l'amiral Bubo, a été identifié, arrêté et mis en garde-à-vue.

Selon le porte-parole de l'armée, le colonel Arseynou Balde, l'amiral Bubo Na Tchuto a réussi à tromper la vigilance de ses gardes pour prendre la fuite.

Ausitôt mis au courant de l'évasion de son client, Me Nfanda, avocat de Bubo, a accusé les autorités d'être à l'origine de cette évasion, arguant que sa détention avait dépassé les 48 heures prévues par la loi.



2/2 Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 13 Ago 2008

Acusado de tentativa de golpe de estado fugiu para a Gâmbia


O ex-chefe do Estado-Maior da Armada guineense contra-almirante Bubo Na Tchuto, acusado de tentativa de golpe de Estado, fugiu para a Gâmbia, revelou hoje um porta-voz das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

Segundo o coronel Arsénio Baldé, o contra-almirante iludiu a vigilância que tinha na sua residência e encontra-se na Gâmbia.

«Não sei a data exacta em que foi para a Gâmbia, mas está na Gâmbia e declarou que é o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses o que o está a criar problemas e é completamente falso», declarou Arsénio Baldé.

É falso «porque o CEMGFA não estava cá quando ele começou a mandar oficiais para as unidades para mobilizar pessoas para o golpe de Estado, para preparar o golpe de estado. O CEMGFA não o mandou armar pessoal como ele armou. Não lhe disse para lhe telefonar, ameaçando prender o PR», afirmou Arsénio Baldé.

O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses não soube explicar os pormenores que levaram à fuga de Bubo Na Tchuto, mas disse que este conseguiu iludir a vigilância que tinha na sua residência desde a passada quarta-feira.
«Nos todos sabemos que ele fugiu, iludiu os guardas. Não se sabia onde ele estava, agora sabemos que está na Gâmbia», acrescentou o porta-voz das Forças Armadas guineenses.

Questionado sobre se o ex-CEMA terá mais homens ao seu lado, Arsénio Baldé disse que não pode confirmar nem desmentir essa possibilidade, mas que Bubo Na Tchuto não terá consigo um batalhão.

«Se ele tem outras pessoas, isso não sei dizer, mas não terá um batalhão atrás dele porque o resto está cá», defendeu Arsénio Baldé.
Em relação aos elementos que estão detidos por cumplicidade na tentativa de golpe de Estado, o porta-voz das Forças Armadas afirmou que estão detidas «duas ou três pessoas para serem ouvidas».

São pessoas que estiveram «a andar de um lado para outro a fazer mobilizações para o golpe de Estado», explicou Arsénio Baldé.

O porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses afirmou também que não vê qualquer possibilidade de o ex-CEMA realizar operações de desestabilização da Guiné-Bissau a partir da Gâmbia.

«A primeira premissa seria que a Gâmbia tivesse fronteira com a Guiné-Bissau, o que não é o caso, a não ser que entre pelo Senegal ou que tenha aviões ou barcos para fazer desembarque ou bombardeamentos», disse Arsénio Baldé, ressalvando que medidas de precaução têm sido tomadas desde o dia em que se descobriu a tentativa do golpe de Estado.

«Já chega de perturbações. Ninguém quer guerra, ninguém quer distúrbios neste país», defendeu.

O porta-voz do exército guineense recusou-se também a comentar as declarações do advogado de Bubo Na Tchuto segundo as quais o Estado-Maior General não tem competência de decretar a ordem de prisão preventiva contra Bubo Na Tchuto, seu constituinte.

«Não falo de coisas que os advogados dizem. Se acontecer aqui um tiro, advogado vai parar não sei aonde, não vai estar aqui a exercer a profissão dele. Não me venha perturbar com essa história, nem quero comentar o que o advogado disse», concluiu Arsénio Baldé.



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