quinta-feira, maio 08, 2008
Pagamentos do Grupo Internacional de Contacto continuam por cumprir
Origem do documento: www.macauhub.com.mo, 07 Mai 2008
Bissau, Guiné-Bissau, 07 Mai - O Grupo Internacional de Contacto da Guiné-Bissau (GIC-GB) terminou segunda-feira, em Cabo Verde, a sua quarta reunião com mais uma mensagem de apoio, mas sem disponibilizar os fundos prometidos em 2006 para reformas no país.
"Em 2006, houve muitas promessas em Genebra que não foram cumpridas e isso impossibilita o Governo" de promover algumas reformas, disse segunda-feira a ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Maria da Conceição Nobre Cabral.
A chefe da diplomacia guineense salientou, contudo, o "clima de solidariedade" que encontrou junto dos parceiros e que estes prometeram desbloquear os apoios prometidos há dois anos.
Apesar dos atrasos das promessas feitas em Genebra, o Executivo da Guiné-Bissau tem conseguido pôr em prática algumas das reformas propostas no âmbito do seu programa de governo, nomeadamente a consolidação das contas públicas.
Essa medida permitiu, entre outros apoios, o reatamento das relações com o Fundo Monetário Internacional, que incluiu o país no Programa de Assistência de Emergência Pós-Conflito, medida que prevê um apoio monetário de 5,6 milhões de dólares, tendo já avançado com 2,8 milhões.
Além do reatamento das relações com o FMI, a Guiné-Bissau foi também incluída no programa de Consolidação da Paz das Nações Unidas, que pretende financiar o processo de estabilização do país com cerca de 50 milhões de dólares.
A Guiné-Bissau, antiga colónia portuguesa, foi palco de uma guerra civil no final dos anos 1990 e mesmo assim não conseguiu a necessária estabilidade política, sendo actualmente o terceiro país mais pobre do mundo. (macauhub)
Bissau, Guiné-Bissau, 07 Mai - O Grupo Internacional de Contacto da Guiné-Bissau (GIC-GB) terminou segunda-feira, em Cabo Verde, a sua quarta reunião com mais uma mensagem de apoio, mas sem disponibilizar os fundos prometidos em 2006 para reformas no país.
"Em 2006, houve muitas promessas em Genebra que não foram cumpridas e isso impossibilita o Governo" de promover algumas reformas, disse segunda-feira a ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Maria da Conceição Nobre Cabral.
A chefe da diplomacia guineense salientou, contudo, o "clima de solidariedade" que encontrou junto dos parceiros e que estes prometeram desbloquear os apoios prometidos há dois anos.
Apesar dos atrasos das promessas feitas em Genebra, o Executivo da Guiné-Bissau tem conseguido pôr em prática algumas das reformas propostas no âmbito do seu programa de governo, nomeadamente a consolidação das contas públicas.
Essa medida permitiu, entre outros apoios, o reatamento das relações com o Fundo Monetário Internacional, que incluiu o país no Programa de Assistência de Emergência Pós-Conflito, medida que prevê um apoio monetário de 5,6 milhões de dólares, tendo já avançado com 2,8 milhões.
Além do reatamento das relações com o FMI, a Guiné-Bissau foi também incluída no programa de Consolidação da Paz das Nações Unidas, que pretende financiar o processo de estabilização do país com cerca de 50 milhões de dólares.
A Guiné-Bissau, antiga colónia portuguesa, foi palco de uma guerra civil no final dos anos 1990 e mesmo assim não conseguiu a necessária estabilidade política, sendo actualmente o terceiro país mais pobre do mundo. (macauhub)
