quinta-feira, janeiro 31, 2008
Militares avisam políticos para que evitem confusões após eleições
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 31 Jan 2008
O chefe das Forças Armadas guineenses avisou os políticos do país para que evitem "arranjar confusões" nas próximas eleições legislativas, previstas para o segundo semestre deste ano, sob pena de os militares tomarem "medidas contra os desordeiros".
"Quem perder as próximas eleições que não arranje confusões no país. Que vá para casa e deixe o vencedor governar tranquilamente, caso contrário os militares tomarão medidas contra os desordeiros", avisou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié, que falava quarta-feira num campo agrícola militar, no leste do país.
O CEMGFA guineense disse que a sua mensagem vai no sentido de alertar os políticos que se aproveitam dos actos eleitorais para "semear a desordem".
"Que ninguém pense que um dia voltará a assumir o poder neste país, por via das armas. Isso acabou, quem quer o poder tem que conquistá-lo nas urnas, através do mandato do povo", disse Tagmé Na Waié, avisando que os militares estão atentos e tomarão medidas severas contra os desordeiros.
Os avisos de Tagmé Na Waié ocorrem numa altura em que a violência no Quénia, onde já foram mortas cerca de mil pessoas desde as eleições de 27 de Dezembro de 2007, tem sido motivo de preocupação de várias entidades guineenses.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil, que reagrupa cerca de centena e meia de organizações sociais, organizou recentemente um seminário de formação durante o qual a questão do controlo e fiscalização do acto da votação e contagem dos votos foi tema central.
Na altura, os organizadores do seminário defenderam que a iniciativa se enquadra na perspectiva de munir os delegados de diferentes partidos do país de conhecimentos com vista a evitar que as próximas eleições legislativas sejam "perturbadas por contestações".
O chefe das Forças Armadas guineenses avisou os políticos do país para que evitem "arranjar confusões" nas próximas eleições legislativas, previstas para o segundo semestre deste ano, sob pena de os militares tomarem "medidas contra os desordeiros".
"Quem perder as próximas eleições que não arranje confusões no país. Que vá para casa e deixe o vencedor governar tranquilamente, caso contrário os militares tomarão medidas contra os desordeiros", avisou o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié, que falava quarta-feira num campo agrícola militar, no leste do país.
O CEMGFA guineense disse que a sua mensagem vai no sentido de alertar os políticos que se aproveitam dos actos eleitorais para "semear a desordem".
"Que ninguém pense que um dia voltará a assumir o poder neste país, por via das armas. Isso acabou, quem quer o poder tem que conquistá-lo nas urnas, através do mandato do povo", disse Tagmé Na Waié, avisando que os militares estão atentos e tomarão medidas severas contra os desordeiros.
Os avisos de Tagmé Na Waié ocorrem numa altura em que a violência no Quénia, onde já foram mortas cerca de mil pessoas desde as eleições de 27 de Dezembro de 2007, tem sido motivo de preocupação de várias entidades guineenses.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil, que reagrupa cerca de centena e meia de organizações sociais, organizou recentemente um seminário de formação durante o qual a questão do controlo e fiscalização do acto da votação e contagem dos votos foi tema central.
Na altura, os organizadores do seminário defenderam que a iniciativa se enquadra na perspectiva de munir os delegados de diferentes partidos do país de conhecimentos com vista a evitar que as próximas eleições legislativas sejam "perturbadas por contestações".
