quarta-feira, outubro 17, 2007
Presidente Nino Vieira demite ministro da Administração Interna
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 17 Out 2007
O presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, exonorou hoje o ministro da Administração Interna, cedendo às pressões do Partido de Renovação Social (PRS), que pedia a demissão de Baciro Dabó.
A exoneração de Baciro Dabó foi divulgada ao final do dia, num decreto presidencial assinado pelo chefe de Estado, depois do primeiro-ministro guineense, Martinho N'Dafa Cabi, ter apresentado a proposta.
Baciro Dabó foi substituído no cargo por Certório Brito (homem próximo do presidente do PRS, Kuma Ialá), que era até ao momento presidente do Tribunal de Contas.
Baciro Dabó vai assumir funções de ministro conselheiro do presidente guineense, funções que ocupava antes de ter sido nomeado para ministro da Administração Interna, em Abril.
O PRS pediu em Agosto a demissão de Baciro Dabó, alegando que no âmbito do Pacto de Estabilidade Governativa, assinado entre os três maiores partidos do país, a pasta foi atribuída ao partido de Kumba Ialá.
À luz dos acordos políticos firmados entre PRS, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e Partido Unido Social-Democrata (PUSD), as três principais forças políticas guineenses coligadas no governo, a pasta da Administração Interna seria ocupada por uma pessoa indicada pelo Partido da Renovação Social.
Homem próximo do presidente "Nino" Vieira, Baciro Dabó tem sido contestado pela sociedade civil e classe política devido ao seu comportamento em público, nomeadamente a distribuição de dinheiro a populares.
Recentemente, o antigo primeiro-ministro guineense Francisco Fadul apresentou uma acção judicial contra Baciro Dabó por alegada gestão danosa do interesse do Estado, "crime de falsidade, violação da Lei Orçamental Geral do Estado" e de "ameaça".
Francisco Fadul denunciava também as "gritantes ofertas de dinheiro" feitas pelo ministro guineense de forma "pública e ostensiva".
O presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, exonorou hoje o ministro da Administração Interna, cedendo às pressões do Partido de Renovação Social (PRS), que pedia a demissão de Baciro Dabó.
A exoneração de Baciro Dabó foi divulgada ao final do dia, num decreto presidencial assinado pelo chefe de Estado, depois do primeiro-ministro guineense, Martinho N'Dafa Cabi, ter apresentado a proposta.
Baciro Dabó foi substituído no cargo por Certório Brito (homem próximo do presidente do PRS, Kuma Ialá), que era até ao momento presidente do Tribunal de Contas.
Baciro Dabó vai assumir funções de ministro conselheiro do presidente guineense, funções que ocupava antes de ter sido nomeado para ministro da Administração Interna, em Abril.
O PRS pediu em Agosto a demissão de Baciro Dabó, alegando que no âmbito do Pacto de Estabilidade Governativa, assinado entre os três maiores partidos do país, a pasta foi atribuída ao partido de Kumba Ialá.
À luz dos acordos políticos firmados entre PRS, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e Partido Unido Social-Democrata (PUSD), as três principais forças políticas guineenses coligadas no governo, a pasta da Administração Interna seria ocupada por uma pessoa indicada pelo Partido da Renovação Social.
Homem próximo do presidente "Nino" Vieira, Baciro Dabó tem sido contestado pela sociedade civil e classe política devido ao seu comportamento em público, nomeadamente a distribuição de dinheiro a populares.
Recentemente, o antigo primeiro-ministro guineense Francisco Fadul apresentou uma acção judicial contra Baciro Dabó por alegada gestão danosa do interesse do Estado, "crime de falsidade, violação da Lei Orçamental Geral do Estado" e de "ameaça".
Francisco Fadul denunciava também as "gritantes ofertas de dinheiro" feitas pelo ministro guineense de forma "pública e ostensiva".
