quinta-feira, junho 14, 2007

França oferece 300 mil euros para apoio orçamental

Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 14 Jun 2007


A França ofereceu hoje ao governo da Guiné-Bissau 300 mil euros para apoio directo ao Orçamento Geral do Estado e pediu à comunidade internacional que "estenda a mão" a este país africano.

A convenção para "ajuda orçamental excepcional" foi assinada hoje entre o ministro das Finanças da Guiné-Bissau, Issuf Sanhá, e o embaixador da França, em Bissau, Jean François Parot.

Na ocasião, o diplomata francês sublinhou que o gesto simboliza o cumprimento dos apoios prometidos por Paris na mesa-redonda entre o governo guineense e os doadores, realizada em Novembro de 2006 na Suíça.

"A França está e estará sempre ao lado da Guiné-Bissau. Apelamos à comunidade internacional para estender a mão a este país", disse Jean François Parot, enaltecendo os esforços que têm sido levados a cabo pelas autoridades de Bissau.

De acordo com o embaixador Parot, Paris congratula-se com a acção do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do governo do primeiro-ministro Martinho N'Dafa Cabi sobretudo no aspecto da transparência e boa gestão dos recursos públicos.

O ministro das Finanças Issuf Sanhá por seu turno, agradeceu o gesto do governo de Paris, tendo afirmando que representa o reconhecimento do trabalho que tem sido feito pela equipa de Martinho Cabi.

"É um gesto de extrema importância que tem um efeito multiplicador grande, nomeadamente a nível de outros parceiros", da Guiné-Bissau, considerou Issuf Sanhá, para quem a França "é um dos parceiros da primeira linha" de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Issuf Sanhá referiu-se às ajudas no quadro bilateral e multilateral que a França desde há vários anos tem dispensado à Guiné-Bissau.

O ministro das Finanças destacou, nesse sentido, a disponibilidade de Paris em mandar a Bissau uma equipa técnica para dar formação aos quadros guineenses no domínio do Tesouro Público.

Desde Dezembro de 2006, é a terceira vez que a embaixada da França entrega um envelope financeiro às autoridades guineenses, contendo os dois primeiros 500 mil e 400 mil euros, respectivamente.

As somas em questão, tal como os 300 mil euros hoje entregues, foram utilizadas no pagamento de salários em atraso na função pública.



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