quinta-feira, abril 12, 2007
Missão da Interpol no país para analisar tráfico de droga
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 12 Abr 2007
O director-adjunto da Interpol, Emmanuel Leclaire, chegou quarta-feira a Bissau para analisar a situação do tráfico de droga na Guiné-Bissau, que segundo a ONU ameaça a estabilidade do governo, noticiou hoje a imprensa guineense.
Segundo a mesma fonte, a deslocação de Emmanuel Leclaire foi solicitada pelas autoridades guineenses e visa conhecer melhor as questões relacionadas com o tráfico de droga no país para serem definidas acções concretas de combate.
A Interpol anunciou para já a realização de uma acção de formação sobre estupefacientes a realizar em Abidjan, na Costa do Marfim, destinada às autoridades da África Ocidental.
Vários relatórios das Nações Unidas e outras organizações governamentais têm denunciado a existência de um corredor transatlântico, conhecido por "Brazilian Connection" (rota brasileira), que utiliza a Guiné-Bissau e Cabo Verde como "placas giratórias" para fazer entrar a droga na Europa.
Um recente estudo da ONU referia que o tráfico de droga na Guiné-Bissau está a ameaçar a estabilidade do governo, com traficantes de droga a conseguir subornar funcionários de ministérios, militares e policias.
A debilidade das autoridades guineenses, da população e das infra-estruturas do país são a principal razão para a Guiné-Bissau se ter tornado numa "placa giratória" do mercado do tráfico de cocaína, segundo a ONU.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu a recentemente 635 quilos de cocaína na zona de Jugudul, Mansoa, no centro do país.
Segundo a mesma fonte, durante a operação foram detidas três pessoas de nacionalidade guineense e apreendido um veículo.
Segundo as autoridades, a droga terá entrado pelo sul do país, tendo os traficantes utilizado a pista de aviação civil de Kufar, próximo da cidade de Catió.
O director-adjunto da Interpol, Emmanuel Leclaire, chegou quarta-feira a Bissau para analisar a situação do tráfico de droga na Guiné-Bissau, que segundo a ONU ameaça a estabilidade do governo, noticiou hoje a imprensa guineense.
Segundo a mesma fonte, a deslocação de Emmanuel Leclaire foi solicitada pelas autoridades guineenses e visa conhecer melhor as questões relacionadas com o tráfico de droga no país para serem definidas acções concretas de combate.
A Interpol anunciou para já a realização de uma acção de formação sobre estupefacientes a realizar em Abidjan, na Costa do Marfim, destinada às autoridades da África Ocidental.
Vários relatórios das Nações Unidas e outras organizações governamentais têm denunciado a existência de um corredor transatlântico, conhecido por "Brazilian Connection" (rota brasileira), que utiliza a Guiné-Bissau e Cabo Verde como "placas giratórias" para fazer entrar a droga na Europa.
Um recente estudo da ONU referia que o tráfico de droga na Guiné-Bissau está a ameaçar a estabilidade do governo, com traficantes de droga a conseguir subornar funcionários de ministérios, militares e policias.
A debilidade das autoridades guineenses, da população e das infra-estruturas do país são a principal razão para a Guiné-Bissau se ter tornado numa "placa giratória" do mercado do tráfico de cocaína, segundo a ONU.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu a recentemente 635 quilos de cocaína na zona de Jugudul, Mansoa, no centro do país.
Segundo a mesma fonte, durante a operação foram detidas três pessoas de nacionalidade guineense e apreendido um veículo.
Segundo as autoridades, a droga terá entrado pelo sul do país, tendo os traficantes utilizado a pista de aviação civil de Kufar, próximo da cidade de Catió.
