quarta-feira, abril 25, 2007

Le gouvernement fixe le prix du Kg de noix de cajou à 200 FCFA

1 - Origem do documento: www.africatime.com, 25 Abr 2007
(APA 25/04/2007)

APA - Bissau (Guinée-Bissau) - Le gouvernement bissau-guinéen vient de fixer à 200 FCFA le Kg, le prix aux producteurs de noix de cajou pour la présente campagne de commercialisation qui démarre en principe dans le courant du mois d’avril en cours , a appris APA de source officielle, mercredi à Bissau.

La décision a été prise à l’issue d’une rencontre avec les représentants des associations des planteurs dont l’Association nationale des Agriculteurs de Guinée-Bissau, (ANAG) le ministère du Commerce, de l’artisanat et de l’industrie et celui des Finances au terme de plusieurs heures de discussions, tenue la veille.

« Le prix de référence du Kg de noix de cajou pour la présente campagne de commercialisation est fixé à 200 FCFA. Ce prix aux producteurs a été fixé de manière consensuelle par les représentants des ministères concernés et les associations des producteurs », a ainsi déclaré Issufu Sanha.

Le gouvernement a par ailleurs pris des mesures pour faciliter le déroulement de cette présente campagne en tirant notamment les leçons des années précédentes. Ce qui permettra ainsi aux intermédiaires d’éviter les tracasseries policières tout en empêchant l’exportation des noix de cajou par des voies parallèles.

« Le gouvernement a pris un certain nombre de mesures notamment la délivrance d’un laissez-passer pour permettre aux commerçants de transporter librement les noix de cajou jusqu’au Port de Bissau sans être inquiété par la police et l’interdiction d’exporter les noix par la voie terrestre avec les pays limitrophes », précise par ailleurs le ministre Bissau guinéen des Finances.

Le gouvernement compte par ailleurs réunir dans les prochains jours les opérateurs économiques, les ministères impliqués dans la commercialisation des noix de cajou et les banques commerciales implantées en Guinée-Bissau pour discuter des conditions d’octroi des lignes de crédits aux opérateurs nationaux désirant se lancer dans la campagne de commercialisation des noix.

La filière de cajou qui nourrit directement ou indirectement 80% de la population bissau-guinéenne représente le tiers des recettes de l’Etat et rapporte environ 70 millions de dollars américains au gouvernement selon les saisons. La production nationale de cajou est estimée entre 80 et 120.000 tonnes par an.


2 - Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 25 Abr 2007

Governo fixa preço de castanha caju a 200 Francos CFA/quilo

O governo da Guiné-Bissau fixou hoje a 200 Francos CFA/quilo o preço de compra e venda da castanha do caju, principal produto de exportação do país e uma das mais importantes fontes de receita do Estado guineense.

A noticia da fixação do preço de referencia de compra e venda da castanha do caju foi anunciada pelo ministro das Finanças, Issuf Sanhá, na conclusão de uma série de reuniões que o novo governo tem feito nos últimos dias sobre a problemática do caju.

Com a fixação do preço estão criadas as condições para o arranque da campanha de compra e venda do caju, uma medida que era aguardada pelos agricultores, comerciantes e exportadores, frisou Issuf Sanhá.

A acompanhar o preço de 200 francos CFA por quilo, o governo determinou uma série de "medidas de controlo" como forma de "disciplinar" a campanha de comercialização de 2007, nomeadamente a proibição de escoamento do produto através de fronteiras terrestres e abertura de linhas de credito bancários para ajudar os empresários locais a comprar o caju.

A campanha de comercialização do caju da última safra saldou-se num fracasso devido ao anterior executivo ter fixado o preço de 350 Francos CFA por quilo o que acabou por inviabilizar a compra do produto.

Os comerciantes indianos, principais compradores do caju guineense, alegaram que o preço fixado era alto na medida em que não lhes deu margem de lucro suficiente na transacção que fazem no mercado internacional.

Devido a este facto, os agricultores criticaram a actuação do governo, afirmando que a sua produção não foi vendida.

O próprio governo de Aristides Gomes acabaria por reconhecer que das 120 mil toneladas do caju produzido na Guiné-Bissau na campanha do ano transacto, apenas cerca de 60 por cento foi exportado.

Estudos autorizados indicam que cerca de 80 por cento da população guineense vive directa ou indirectamente do caju.

Mama Samba Embalo, presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné (ANAG) afirmou que o preço de referência fixado pelo governo satisfaz os produtores do caju.



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