segunda-feira, abril 16, 2007

Banco Mundial: Guiné-Bissau é o terceiro pior

Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 16 Abr 2007

Moçambique é o país africano cuja economia mais cresce, face à média dos seus pares, e Cabo Verde é dos melhores na Educação e uso de ajuda externa, revela o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2007, do Banco Mundial. A média de crescimento económico em Moçambique, entre 1995 e 2005, rondou os seis por cento, enquanto nos países que partiram de condições semelhantes não chegou aos dois por cento, indica o relatório World Development Indicators 2007.

O desempenho moçambicano supera as médias de países europeus como a Rússia e a Hungria, num indicador liderado por países da Ásia Central - Azerbeijão, Arménia, Cazaquistão - e Europa - Bósnia, Letónia, Estónia - além da inevitável China.

No fim da tabela, como terceiro pior, à frente do Zimbabué e Ilhas Salomão, surge a Guiné-Bissau, cuja economia recuou mais de quatro por cento no referido período, quando a média dos congéneres foi positiva em quase dois por cento.

Moçambique é também dos melhores na diminuição da mortalidade infantil (menos seis por cento, quando a média dos congéneres é 2,5 por cento), num indicador em que Timor-Leste é líder mundial, tendo atingido 6,5 por cento.

Cabo Verde destaca-se sobretudo na Educação, onde regista o terceiro melhor desempenho entre os países africanos, apenas superado por Togo e Etiópia.

A taxa de sucesso escolar do arquipélago subiu mais de três por cento entre 1994 e 2004, três vezes mais do que a média dos seus pares.

No índice de eficácia de ajuda ao desenvolvimento (IDA Resource Allocation Índex), Cabo Verde é o segundo melhor, acima dos quatro pontos numa escala de 1 a 6, sendo apenas superado pela Arménia.

A meio desta tabela surge Moçambique (3,5 pontos), e no último quarto da lista estão São Tomé e Príncipe (3 pontos), Guiné-Bissau (2,7 pontos), Angola (2,5 pontos).

Quanto ao Brasil, está entre os melhores na redução da pobreza, entre 1993 e 2003, menos 0,7 por cento de pessoas a viver com menos de um dólar por dia.

O relatório do Banco Mundial indica que a pobreza extrema continua a recuar, graças ao crescimento das economias em desenvolvimento, mas principalmente às asiáticas, e muito em particular à China.

Nos quatro anos até 2004, o número de pessoas a viver com menos de um dólar por dia recuou 18,4 por cento, para 985 milhões.

Mas enquanto que no Extremo Oriente a taxa de pobreza extrema caiu para nove por cento, em África os muito pobres eram 298 milhões em 2004, "praticamente o mesmo número" que em 1999, salienta o relatório.

Mais informação aqui.



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