quarta-feira, março 07, 2007
UE dá 4,3 milhões de euros de ajuda ao governo guineense
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 07 Mar 2007
A delegação da União Europeia (UE) em Bissau deu hoje ao Governo guineense uma verba de 4,3 milhões de euros, a maior parte da qual a aplicar no projecto de construção da ponte sobre o rio Cacheu.
O acordo para a disponibilização da verba foi rubricado pelo representante dos "27" na Guiné-Bissau, o italiano Franco Nulli, e pelo ministro das Finanças guineense, Victor Mandinga.
A maior fatia do apoio europeu servirá para financiar a construção da ponte sobre o rio Cacheu, na localidade de São Vicente, empreitada a cargo da con strutora portuguesa Soares da Costa.
A ponte em São Vicente será inteiramente financiada pela UE, que já tinha desbloqueado 26 milhões de euros.
No total, a UE irá gastar 28,8 milhões de euros para a construção daquela que será a maior obra de engenheira civil na Guiné-Bissau, prevendo-se que es teja pronta em Março ou Abril de 2009.
A cerimónia de lançamento da primeira pedra da ponte em São Vicente est á marcada para sexta-feira com a presença do Presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira.
Também hoje, a UE entregou ao governo guineense um milhão de euros no â mbito do projecto de reforço das capacidades nacionais em matéria de protecção vegetal e luta contra as pragas nas culturas.
Em 2005, a Guiné-Bissau foi afectada por uma praga de gafanhotos migratórios que provocou graves danos em várias plantações agrícolas do país.
O projecto terá dois anos de duração e, na perspectiva do delegado da UE em Bissau, irá permitir ao governo delinear estratégias de prevenção de eventuais focos de pragas.
As organizações da sociedade civil também foram contempladas com uma verba de 500 mil euros para reforço das suas capacidades de intervenção, já que para a UE têm tido um contributo de "complementaridade às acções do Estado".
Este financiamento destina-se a reforçar as competências de algumas organizações não governamentais de apoio ao desenvolvimento (ONGD) local, através de aquisição de materiais e equipamentos.
O ministro das Finanças enalteceu o "empenho" de Franco Nulli e a "disponibilidade pragmática" da UE em apoiarem o processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Victor Mandinga exortou, no entanto, os outros parceiros - organizações e instituições - a seguirem o exemplo da UE, passando a desbloquear com celeridade as promessas de apoios anunciados a favor da Guiné-Bissau.
"Não vale a pena prometer somas avultadas que tarde ou nunca chegam a ser desbloqueadas", considerou Victor Mandinga, numa clara alusão aos apoios prometidos na mesa-redonda realizada em Novembro passado na Suiça, na qual a comunidade internacional anunciou que ia disponibilizar para a Guiné-Bissau um apoio adicional de 260 milhões de euros.
A delegação da União Europeia (UE) em Bissau deu hoje ao Governo guineense uma verba de 4,3 milhões de euros, a maior parte da qual a aplicar no projecto de construção da ponte sobre o rio Cacheu.
O acordo para a disponibilização da verba foi rubricado pelo representante dos "27" na Guiné-Bissau, o italiano Franco Nulli, e pelo ministro das Finanças guineense, Victor Mandinga.
A maior fatia do apoio europeu servirá para financiar a construção da ponte sobre o rio Cacheu, na localidade de São Vicente, empreitada a cargo da con strutora portuguesa Soares da Costa.
A ponte em São Vicente será inteiramente financiada pela UE, que já tinha desbloqueado 26 milhões de euros.
No total, a UE irá gastar 28,8 milhões de euros para a construção daquela que será a maior obra de engenheira civil na Guiné-Bissau, prevendo-se que es teja pronta em Março ou Abril de 2009.
A cerimónia de lançamento da primeira pedra da ponte em São Vicente est á marcada para sexta-feira com a presença do Presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira.
Também hoje, a UE entregou ao governo guineense um milhão de euros no â mbito do projecto de reforço das capacidades nacionais em matéria de protecção vegetal e luta contra as pragas nas culturas.
Em 2005, a Guiné-Bissau foi afectada por uma praga de gafanhotos migratórios que provocou graves danos em várias plantações agrícolas do país.
O projecto terá dois anos de duração e, na perspectiva do delegado da UE em Bissau, irá permitir ao governo delinear estratégias de prevenção de eventuais focos de pragas.
As organizações da sociedade civil também foram contempladas com uma verba de 500 mil euros para reforço das suas capacidades de intervenção, já que para a UE têm tido um contributo de "complementaridade às acções do Estado".
Este financiamento destina-se a reforçar as competências de algumas organizações não governamentais de apoio ao desenvolvimento (ONGD) local, através de aquisição de materiais e equipamentos.
O ministro das Finanças enalteceu o "empenho" de Franco Nulli e a "disponibilidade pragmática" da UE em apoiarem o processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Victor Mandinga exortou, no entanto, os outros parceiros - organizações e instituições - a seguirem o exemplo da UE, passando a desbloquear com celeridade as promessas de apoios anunciados a favor da Guiné-Bissau.
"Não vale a pena prometer somas avultadas que tarde ou nunca chegam a ser desbloqueadas", considerou Victor Mandinga, numa clara alusão aos apoios prometidos na mesa-redonda realizada em Novembro passado na Suiça, na qual a comunidade internacional anunciou que ia disponibilizar para a Guiné-Bissau um apoio adicional de 260 milhões de euros.