sábado, janeiro 06, 2007
Distúrbios na Guiné provocaram pelo menos um morto
Origem do documento: Jornal de Notícias (Lisboa), 06 Jan 2007
Tensão após a morte do ex-Chefe do Estado-Maior da Armada
A situação voltou à calma na zona de residência do ex-Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) guineense, hoje falecido, após várias horas de distúrbios provocados por jovens em fúria pela morte de Lamine Sanhá.
Durante cerca de três horas centenas de jovens do bairro Militar, subúrbios de Bissau, ergueram barricadas e incendiaram pneus nas estradas que dão acesso ao bairro.
Os jovens saquearam e queimaram a casa, ainda em construção, do chefe de Estado, João Bernardo "Nino" Vieira, bem como a sede do Partido Popular (PP), liderado pelo conselheiro do presidente guineense.
Para aclamar a fúria dos jovens, soldados e elementos da polícia intervieram disparando para o ar.
Fontes da polícia disseram à Lusa que pelo menos um jovem morreu e dois ficaram feridos, atingidos pelos disparos dos soldados.
Às 19:00 as estradas que dão acesso ao aeroporto internacional de Bissau, bem como à zona do bairro Militar, voltaram a ficar transitáveis, depois de três horas de protestos dos jovens, que impediam com barricadas e pneus em chamas a entrada de veículos do Estado naquele bairro, onde morava o ex-CEMA.
Lamine Sanhá morreu hoje em Bissau, depois de ter sido baleado com quatro tiros quinta-feira por desconhecidos. O Governo, através do ministro do Interior, Dionísio Cabi, considerou que o ex-CEMA foi vítima de assassinato.
Tensão após a morte do ex-Chefe do Estado-Maior da Armada
A situação voltou à calma na zona de residência do ex-Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) guineense, hoje falecido, após várias horas de distúrbios provocados por jovens em fúria pela morte de Lamine Sanhá.
Durante cerca de três horas centenas de jovens do bairro Militar, subúrbios de Bissau, ergueram barricadas e incendiaram pneus nas estradas que dão acesso ao bairro.
Os jovens saquearam e queimaram a casa, ainda em construção, do chefe de Estado, João Bernardo "Nino" Vieira, bem como a sede do Partido Popular (PP), liderado pelo conselheiro do presidente guineense.
Para aclamar a fúria dos jovens, soldados e elementos da polícia intervieram disparando para o ar.
Fontes da polícia disseram à Lusa que pelo menos um jovem morreu e dois ficaram feridos, atingidos pelos disparos dos soldados.
Às 19:00 as estradas que dão acesso ao aeroporto internacional de Bissau, bem como à zona do bairro Militar, voltaram a ficar transitáveis, depois de três horas de protestos dos jovens, que impediam com barricadas e pneus em chamas a entrada de veículos do Estado naquele bairro, onde morava o ex-CEMA.
Lamine Sanhá morreu hoje em Bissau, depois de ter sido baleado com quatro tiros quinta-feira por desconhecidos. O Governo, através do ministro do Interior, Dionísio Cabi, considerou que o ex-CEMA foi vítima de assassinato.
