segunda-feira, novembro 20, 2006
Professores e responsáveis das escolas alegam que não há condições para se iniciar aulas
Origem do documento: www.guine-bissau.com, 20 Nov 206
Por: SABINO SANTOS LOPES
Na semana passada, o ministro da Educação Nacional anunciou ao país, que o ano lectivo 2006/2007 teria início hoje. A reportagem da Gb.com percorreu a diferentes escolas do país, e constatou que nenhuma está a funcionar. Em causa está aquilo que os professores e os responsáveis das escolas qualificaram de falta de condições.
Para agravar ainda mais esta situação, o recém-criado sindicato dos professores anunciou hoje que só vai aconselhar aos seus associados irem para salas de aulas, quando o Governo pagar o salário em atraso aos mesmos. Laureano pereira, presidente dessa coletividade dos professores, disse a Gb.com que há salários em atraso até 11 meses.
“Há professores que desde início deste ano não receberam um único mês. Como é que estes professores podem dar aulas? Por isso, somos da opinião que no ensino não há política, pelo que não deve estar a fazer declarações políticas. Não há condições para iniciar aulas, e o ministro deve saber que é esta a realidade”, apontou o sindicalista duma organização chamada SINDERPROF.
Se da parte dos sindicatos as coisas não estão nem esclarecidas, ao nível das escolas, as condições falam por si. O que é verdade é que, neste momento, quase nenhuma escola da capital reúne condições para iniciar aulas. Ou porque as cadeiras não existem, ou porque ainda as matrículas estão em curso.
Por: SABINO SANTOS LOPES
Na semana passada, o ministro da Educação Nacional anunciou ao país, que o ano lectivo 2006/2007 teria início hoje. A reportagem da Gb.com percorreu a diferentes escolas do país, e constatou que nenhuma está a funcionar. Em causa está aquilo que os professores e os responsáveis das escolas qualificaram de falta de condições.
Para agravar ainda mais esta situação, o recém-criado sindicato dos professores anunciou hoje que só vai aconselhar aos seus associados irem para salas de aulas, quando o Governo pagar o salário em atraso aos mesmos. Laureano pereira, presidente dessa coletividade dos professores, disse a Gb.com que há salários em atraso até 11 meses.
“Há professores que desde início deste ano não receberam um único mês. Como é que estes professores podem dar aulas? Por isso, somos da opinião que no ensino não há política, pelo que não deve estar a fazer declarações políticas. Não há condições para iniciar aulas, e o ministro deve saber que é esta a realidade”, apontou o sindicalista duma organização chamada SINDERPROF.
Se da parte dos sindicatos as coisas não estão nem esclarecidas, ao nível das escolas, as condições falam por si. O que é verdade é que, neste momento, quase nenhuma escola da capital reúne condições para iniciar aulas. Ou porque as cadeiras não existem, ou porque ainda as matrículas estão em curso.
