segunda-feira, novembro 27, 2006

Homens de Koumba Ialá atacam general Nino Vieira

Origem do documento: www.agenciabissau.com, 27 Nov 2006
por António Nhaga

Vice-Presidente do Partido da Renovação Social (PRS) Ibraima Sorri Djaló acusou ontem Presidente da República General Nino Vieira de ser factor número um da instabilidade e todas as irregularidades praticadas na Guiné-Bissau.

Para o novo homem forte do PRS há um ano que General Nino Vieira regressara ao país e não se vislumbra sequer os sinais de melhoria da vida população da Guiné-Bissau. Por isso não pode responsabilizar ninguém na Guiné-Bissau da actual situação política e social em que o se mergulhou o país.

“Há um ano que General Nino Vieira regressou ao país nem sinal de melhoria vimos na vida da população da Guiné-Bissau. Por isso, General Nino Vieira não pode responsabilizar ninguém de instabilidade na Guiné-Bissau”, asseverou Ibraima Sorri Djaló, acrescentando “governou o país durante 18 anos nada fez. Só desgraças”.

Sem papa na língua, número dois dos renovadores foi mais longe advertindo General Nino Vieira para este se recordar que se hoje está na presidência foi graças a Koumba Ialá e o seu partido PRS.

Recordou ainda ao actual Chefe de Estado que não é o PRS que lhe disse para derrubar o governo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), porque o seu partido não queria abriu precedência de derrubar governo legais e formar governo ilegais. Pois, tem a consciência que o PRS poderá vir a ganhar as próximas eleições legislativas com a maioria relativas e outras forças políticas pode juntar de forma ilegal e governar o país sem ter a legitimidade nas urnas.

O Vice-presidente do PRS advertiu igualmente ao General Nino Vieira para cumprir o acordo secreto que rubricou com o líder PRS Koumba Ialá, porque Chefe de Estado sabe muito bem o que está por detrás do referido acordo.

“Queremos aqui advertir General Nino Vieira para cumprir o acordo secreto que assinou com Koumba Ialá, porque ele sabe muito bem o que está por detrás deste acordo. Portanto não deve ignora-lo”, advertiu Ibraima Sorri Djaló que assumiu a liderança do PRS na ausência de Koumba Ialá em Marrocos.

Considera que Chefe de Estado tem que cumprir pelo menos 60 por do acordo que assinou com Koumba Ialá, porque na Guiné-Bissau não podemos continuar a trocar lebre por gato.

“Neste país não podemos continuar assumir compromissos de pagar um lebre e depois trocamos lebre por gato. Se é assim, então vamos, havemos de chegar a um entendimento”, afiançou substituto de Koumba Ialá que solicitou ainda General Nino Vieira para demonstrar que é que fez de bom durante todo o seu mandato na Guiné-Bissau.

Ibraima Sorri Djaló garantiu que General Nino Vieira não vai mais assustar ninguém na Guiné-Bissau e que Koumba Ialá não vai mais telefonar para falar com o actual Chefe de Estado. Doravante ele que conduzirá agora todas as conversações sobre o acordo secreto assinado entre o líder do PRS e Presidente da República.

Para o número dois do PRS qualquer consequência sobre o acordo Koumba Ialá não é responsável de nada. O responsável é General Nino Vieira que não aceitou cumprir o acordo.

Assim sendo, Ibraima Sorri Daló solicitou as pessoas que trouxeram General Nino Viera de regresso ao país para o dizer a verdade, porque ninguém sofrerá jamais neste país com a ilegalidade de outro.

Para o número dois do PRS é bom que fique clara que doravante qualquer pessoa que pretende instaurar a ilegalidade na Guiné-Bissau, o PRS vai desafia-lo até as últimas consequências.

“Qualquer pessoa que doravante caminhe para a ilegalidade vamos desafia-lo até as últimas consequências. Ouvimos a dizer que General Nino Vieira só sente a vergonha, mas não tem medo. Mas, nós sentimos a vergonha e temos medo de deus”, explicou o novo homem forte do PRS.

Contudo, Ibraima Sorri Djaló garantiu que o seu partido está pronto a dialogar. Mas antes General Nino Vieira tem de cumprir o acordo secreto que assinou com Koumba Ialá e que Fórum da Convergência para o Desenvolvimento não pode substituir o referido acordo.

Entretanto, o Chefe de Estado General Nino Vieira exonerou ontem, por alegado conveniência de serviço, o Ministro do Interior Ernesto de Carvalho, o braço direito de Koumba Ialá.

Recorde-se que antes iniciar estas guerrilhas de palavras, o Presidente da República dizera que as declarações de Koumba Ialá, a imprensa, levantaram suspense a nível internacional cujas consequências futuras são imprevisíveis.



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