quarta-feira, novembro 01, 2006

Guiné-Bissau prepara gestão dos fundos do petróleo

Origem do documento: www.agenciabissau.com, 01 Nov 2006
por António Nhaga

A Guiné-Bissau é o único país da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) que neste momento ainda tem menos problemas na gestão e transparência de fundos provenientes da exploração petrolífero.

Não obstante já existir a Empresa Guineense de Petróleo (PETROGUI), a Guiné-Bissau está ainda na fase de pesquisa. Por isso ainda não pode ser considerado um país petrolífero que terá a preocupação com a gestão e maior transparência de fundos de exploração de petróleo.

Contudo, nesta fase inicial, as autoridades guineenses admitem enfrentar uma série de problemas na transparência nas negociações de licenças de exploração de petróleo.

Nesta fase de pesquisa, os técnicos guineenses já fizeram dez furos e preparam para fazerem mais dois furos no próximo ano.

Estes dois furos que serão decisivos para garantir se existem realmente o petróleo comercial no nosso país e definir a sua qualidade no mercado petrolífera. Todavia, a expectativa da população é enorme em saber quando é que o governo iniciará a exploração do Petróleo na Guiné-Bissau.

O Director Geral PETROGUI Leonardo Cardoso garantiu a Agência Bissau, a margem da Conferência dos países da CPLP sobre a Transparência nas Industrias Extractivas que decorreu em Oslo, capital da Noruega, que a empresa que dirige já está a negociar com algumas companhias que pretendem fazer o trabalho da prospecção petrolífero no nosso país.

Para Leonardo Cardoso não se pode ainda considerar o nosso país como produtor de petróleo. Nas suas palavras, na Guiné-Bissau não existe ainda a produção petrolífera. Por outro lado, o nosso país não descobriu ainda o petróleo.

“Acho que não se pode considerar o nosso país como um país petrolífero, porque só se pode considerar um país de petrolífero quando tem uma produção e nós nem petróleo encontramos”, sublinhou Director Geral de PETROGUI, acrescentando “não tem sentido nenhum estarmos a falar da Guiné-Bissau como um país produtor de petróleo”.

Por seu lado, o Coordenador da Célula de Avaliação de Impacto Ambiental Mário Biague que também participou na conferência de Oslo considerou a criação de organismo preside pelo governo um passo bem definido na gestão e na transparência dos fundos provenientes dos recursos naturais no nosso país.

No seu entender, as exigências da Célula de Avaliação do Impacto Ambiental podem contribuir, pelo menos, na redução dos problemas ambientais que as grandes empresas petrolíferas podem causar na Guiné-Bissau.



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?