quinta-feira, novembro 09, 2006

Governo satisfeito com os resultados da mesa redonda de Genebra

Origem do documento: www.guine-bissau,com, 09 Nov 2006

O Governo da Guiné-Bissau conseguiu junto dos seus parceiros a garantia de 233 milhões de dólares para financiar o seu programa de investimento, reforma na administração pública e redução da pobreza para os próximos anos. As garantias de apoio financeiro foram dadas pelos doadores na Mesa Redonda sobre o país que decorreu em Genebra (Suiça) de 7 a 8 de Novembro corrente.

Em declarações a RDN depois da reunião, o Primeiro-ministro manifestou-se satisfeito com os resultados da Mesa e revelou que a verba prometida é para ser investida nos projectos de construções de infra-estruturas, criação de emprego e redução da pobreza. Alguma parte dessa verba, segundo as garantias dadas por Aristides Gomes será destinada a cobrir o défice orçamental do ano 2006/07. Para o défice no orçamento do presente ano, o Chefe do Governo garantiu que os doadores já assumir o engajamento de encobri-lo de imediato.

As outras rubricas que como o Programa de Reforma no sector de Defesa e Segurança e na Função Pública que estavam incluídos no dossier da Mesa Redonda também "receberam resposta favorável", segundo as garantias do PM. Apesar de satisfeito, Aristides Gomes fez questão de sublinhar que, a concretização dessas promessas vai depender muito da estabilidade política do país, e administração da coisa pública no aparelho do Estado.

"Todas as ajudas que os parceiros vão disponibilizar, serão anunciadas de acordo com as respostas que se vão dar. Por isso, para o Governo, essa mesa Redonda é em traços gerais positiva para o país", afirmou Aristides Gomes.
Já para o próximo ano, de acordo com os resultados da Mesa, o Governo já recebeu garantias por parte dos doadores para encobrir 100% do défice orçamental.

As verbas ainda não apareceram, mas já existe um plano para a sua execução. O ministro da Economia, explica: "As intervenções destinadas directamente às populações, as diferentes reformas estatutárias e estruturais, o apoio institucional e o desenvolvimento dos recursos humanos vão utilizar o resto do envelope financeiro, correspondente a 34,7 por cento do orçamento reservado à redução da pobreza", sublinhou o governante.

Na redonda de Genebra, que terminou na quarta-feira, participaram os principais parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, nomeadamente França, a Alemanha, a Espanha, Portugal, a Holanda e a União Europeia (UE). Em 2000, durante a primeira mesa redonda com estes parceiros, o Governo pediu 200 milhões de dólares americanos que nunca foram concedidos ao deposto regime do ex-Presidente Koumba Yalá.



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