segunda-feira, agosto 21, 2006
FMI saudou "grandes passos" e prevê recomeço do financiamento externo
Origem do documento: www.lusa.pt, 21 Ago 2006
Washington, 21 Ago (Lusa) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) saudou "os grandes passos" dados pelo governo da Guiné-Bissau, acrescentando que é agora "promissora" a possibilidade de ajuda financeira externa.
Num comunicado emitido após consultas com o governo da Guiné- Bissau, a Comissão Executiva do FMI mostrou-se "encorajada pelas mudanças provocadas pelos desenvolvimentos políticos e financeiros, entre sinais de um regresso à estabilidade politica".
A comissão destacou "as perspectivas macroeconómicas favoráveis", acrescentando que "os principais desafios são agora consolidar a paz e a estabilidade politica e estabelecer as bases para um crescimento sustentável e para uma redução significativa da pobreza".
Para isso, segundo o FMI, a Guiné-Bissau terá que "aprofundar reformas estruturais", aplicando um novo programa económico monitorizado pelo fundo.
De acordo com o FMI, um compromisso "firme" com os objectivos desse programa faz com que sejam agora "promissoras as perspectivas de recuperação económica e o recomeço do financiamento externo".
Os directores do FMI, diz o comunicado, sublinharam que o novo programa monitorizado irá permitir à Guiné-Bissau "avançar para uma ajuda de emergência pós-conflito logo que estiver a ser aplicada ajuda internacional coordenada".
Entretanto, o FMI "aconselhou" a Guiné-Bissau a "articular uma estratégia a médio prazo que tenha como objectivo alcançar a sustentabilidade fiscal e da divida".
O comunicado sublinha a necessidade da Guiné-Bissau "alargar a base fiscal, reduzir isenções, controlar efectivamente os gastos e aderir estritamente a um plano de controlo monetário consistente com as prioridades de despesas".
Os directores do FMI expressaram "preocupação" pelas contínuas violações dos limites à conta salarial e frisaram a necessidade de uma reforma do funcionalismo público "para se alcançar uma redução duradoura na excessiva conta salarial".
Contudo, o FMI sublinhou a necessidade das autoridades elaborarem um plano com apoio de doadores para apoiar a integração de funcionários despedidos no sector privado "para que seja possível manter a estabilidade social".
JP.
Lusa/Fim
Washington, 21 Ago (Lusa) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) saudou "os grandes passos" dados pelo governo da Guiné-Bissau, acrescentando que é agora "promissora" a possibilidade de ajuda financeira externa.
Num comunicado emitido após consultas com o governo da Guiné- Bissau, a Comissão Executiva do FMI mostrou-se "encorajada pelas mudanças provocadas pelos desenvolvimentos políticos e financeiros, entre sinais de um regresso à estabilidade politica".
A comissão destacou "as perspectivas macroeconómicas favoráveis", acrescentando que "os principais desafios são agora consolidar a paz e a estabilidade politica e estabelecer as bases para um crescimento sustentável e para uma redução significativa da pobreza".
Para isso, segundo o FMI, a Guiné-Bissau terá que "aprofundar reformas estruturais", aplicando um novo programa económico monitorizado pelo fundo.
De acordo com o FMI, um compromisso "firme" com os objectivos desse programa faz com que sejam agora "promissoras as perspectivas de recuperação económica e o recomeço do financiamento externo".
Os directores do FMI, diz o comunicado, sublinharam que o novo programa monitorizado irá permitir à Guiné-Bissau "avançar para uma ajuda de emergência pós-conflito logo que estiver a ser aplicada ajuda internacional coordenada".
Entretanto, o FMI "aconselhou" a Guiné-Bissau a "articular uma estratégia a médio prazo que tenha como objectivo alcançar a sustentabilidade fiscal e da divida".
O comunicado sublinha a necessidade da Guiné-Bissau "alargar a base fiscal, reduzir isenções, controlar efectivamente os gastos e aderir estritamente a um plano de controlo monetário consistente com as prioridades de despesas".
Os directores do FMI expressaram "preocupação" pelas contínuas violações dos limites à conta salarial e frisaram a necessidade de uma reforma do funcionalismo público "para se alcançar uma redução duradoura na excessiva conta salarial".
Contudo, o FMI sublinhou a necessidade das autoridades elaborarem um plano com apoio de doadores para apoiar a integração de funcionários despedidos no sector privado "para que seja possível manter a estabilidade social".
JP.
Lusa/Fim