sexta-feira, julho 14, 2006

Combustíveis sobem de preço pela segunda vez em menos de dois meses

Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 14 Jul 2006

O governo guineense subiu os preços dos combustíveis pela segunda vez em menos de dois meses, aumentos que já estão em vigor e variam entre os 5,02 por cento e os 27,8 por cento.

Num despacho conjunto, o Ministério das Finanças e a Secretaria de Estado da Energia justificam o aumento na estrutura de preços, fixados pela última vez a 18 de Maio último, pelo facto de "há muito" deixarem de reflectir o custo real dos produtos.

Por outro lado, o documento refere que a medida foi tomada também pela necessidade de fazer "cumprir" os acordos de concessão com os operadores locais, que exigiam uma redução das taxas de comercialização, bem como a subida dos preços.

Segundo a nova tabela, um litro de gasóleo passou de 510 para 525 francos CFA (0,77 para 0,80 euros), o que representa um aumento de 15,12 por cento. A gasolina subiu de 707 para 712 francos CFA (1,07 para 1,08 euros), num aumento de 5,2 por cento.

Em Maio último, o gasóleo aumentou 5,87 por cento, enquanto a gasolina subiu apenas 0,33, sendo esta a razão da recusa das diferentes operadoras em Bissau em vender este combustível no país, levando o litro da gasolina a ser vendido no mercado negro quase ao triplo do preço (2.000 francos CFA - 3,05 euros).

Em relação aos outros combustíveis, o gasóleo a fornecer à empresa Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) sofreu o segundo maior aumento e subiu 20,37 por cento, passando de 418 para 438 francos CFA (de 0,63 para 0,66 euros).

O petróleo de iluminação foi o produto que mais subiu, 25,7 por cento, passando dos 437 para os 463 francos CFA (0,66 para 0,70 euros), enquanto a gasolina de mistura, que aumentara 2,62 por cento em Maio último, se manteve nos 534 francos CFA (0,81 euros).

No despacho, os dois departamentos governamentais decretam também a proibição de venda ambulante de gasolina, gasóleo e gás butano, salvo autorização expressa do secretário de Estado da Energia, Augusto Poquena.



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