domingo, junho 04, 2006

Chefe do Estado Maior Geral da Guiné Bissau visita a China

1 - Origem do documento: China Radio Internacional, 01 Jun 2006

O vice-presidente da Comissão Militar Central da China, Guo Boxiong, encontrou-se hoje(1) em Beijing, com o chefe do Estado Maior Geral das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié e comitiva.

Na ocasião, Guo Boxiong disse que a amizade entre as forças armadas de ambos os países data a tempos remotos. Nos últimos anos, a cooperação amistosa entre os dois países se desenvolve e obtem frutíferos resultados. A China enaltece a Guiné Bissau por persistir na posição de uma só China. O governo chinês e as forças armadas da China dão grande atenção à expansão de seus vínculos com a Guiné Bissau e estão dispostos a esforçar-se junto com este país africano para elevar as relações de cooperação e amizade bilaterais para um novo patamar.

2 - Origem do documento: www.lusa.pt, 03 Jun 2006

CEMGFA guineense na China para reforçar cooperação militar

Bissau, 03 Jun (Lusa) - O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau está deste quinta-feira em Pequim, para debater aspectos relacionados com a cooperação técnico-militar, disse hoje à Agência Lusa fonte militar em Bissau.

A fonte não adiantou mais pormenores sobre a deslocação do major-general Baptista Tagmé Na Waie à China, mas um despacho da Rádio China International (CRI) indica que o CEMGFA guineense já se reuniu com o vice-presidente da Comissão Militar Central chinês, Guo Boxiong.

Segundo a CRI, no encontro, Guo Boxiong realçou que a amizade entre as Forças Armadas de ambos os países "data a tempos remotos" e que, nos últimos anos, a "cooperação amistosa entre os dois países tem vindo a desenvolver-se e a obter resultados frutíferos".

"A China enaltece a Guiné-Bissau por persistir na posição de uma só China. O governo chinês e as Forças Armadas da China dão grande atenção à expansão de seus vínculos com a Guiné-Bissau e estão dispostos a esforçar-se junto com este país africano para elevar as relações de cooperação e amizade bilaterais para um novo patamar", lê- se no despacho.

A fonte militar guineense não indicou também a duração da estada do CEMGFA guineense em Pequim, a segunda visita oficial que Tagmé Na Waie faz a países não africanos, depois da deslocação ao Brasil, em Maio.

A cooperação chinesa na Guiné-Bissau tem vindo a desenvolver-se significativamente nos últimos três anos, tendo ambos os Estados assinado, a 17 de Novembro de 2005, um acordo que prevê apoio técnico e financeiro a Bissau no montante de cerca de 3,7 milhões de dólares (cerca de 3,08 milhões de euros).

O montante destina-se ao apoio orçamental, para o que foi afectado um milhão de dólares (833 mil euros), e à reabilitação de casernas e das residências dos oficiais no Quartel-General de Bissau, que contará com 2,7 milhões de dólares (2,25 milhões de euros).

Por outro lado, as autoridades de Pequim ofereceram um conjunto de materiais e mobílias para equipar a Presidência da República e, mais recentemente, contribuíram com 800 mil dólares (cerca de 615 mil euros) para apoiar os preparativos da VI Cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A China, que financiou e construiu o Palácio Colinas do Boé, a actual sede do Parlamento guineense que ficou concluída em Março de 2005, tem também previsto construir, de raiz, um novo edifício onde ficará instalada a sede do governo, prédio que, segundo o projecto inicial, contará com seis pisos.

A cooperação chinesa, que tenciona também recuperar o palácio presidencial, parcialmente destruído durante o conflito militar de 1998/99, está a tornar-se uma das principais parceiras da Guiné-Bissau.
JSD.
Lusa/Fim



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