quarta-feira, março 01, 2006
Muçulmanos guineenses manifestam-se quinta-feira em Bissau
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 01 Mar 2006
O Conselho Islâmico da Guiné- Bissau, uma organização dos muçulmanos guineenses, convocou para quinta-feira uma manifestação pacífica contra o jornal Diário de Bissau que, em Fevereiro passado, publicou as caricaturas do profeta Maomé.
Em declarações hoje à imprensa, El Haj Seco Bayo, presidente do CNI, considerou que a atitude do Diário de Bissau "merece ser sancionada" pelos fiéis muçulmanos, em seu entender "ultrajados" com a publicação de sete caricaturas do profeta.
Seco Bayo destacou o carácter pacífico da manifestação que percorrerá várias avenidas da capital guineense, terminando no Tribunal Regional de Bissau, depois de passar pela sede do jornal e a presidência da República.
O CNI tomou esta iniciativa dias depois de uma outra organização muçulmana, o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos, o CSAI-GB, ter convocado e desconvocado, à última hora, uma manifestação contra o mesmo jornal.
O CSAI-GB anulou a manifestação após receber um pedido de desculpas do proprietário do jornal, João de Barros, que é também secretário de Estado da Comunicação Social.
Embora João de Barros tenha feito a mesma diligência junto do CNI, os dirigentes desta organização, que com ele se reuniram duas vezes, não aceitaram o pedido de desculpa do proprietário do jornal.
Para círculos religiosos guineenses, a divergência de posições entre os muçulmanos em relação à manifestação contra o jornal denuncia a existência de clivagens entre as lideranças das duas associações representativas.
O CNI é dirigido por El Haj Seco Bayo, um dignitário de etnia Mandinga (terceiro grupo étnico mais importante do país, 13 por cento da população) e o CSAI-GB por El Haj Mustafá Rachid Djaló, um Fula (principal grupo étnico guineense, 26 por cento).
O Conselho Islâmico da Guiné- Bissau, uma organização dos muçulmanos guineenses, convocou para quinta-feira uma manifestação pacífica contra o jornal Diário de Bissau que, em Fevereiro passado, publicou as caricaturas do profeta Maomé.
Em declarações hoje à imprensa, El Haj Seco Bayo, presidente do CNI, considerou que a atitude do Diário de Bissau "merece ser sancionada" pelos fiéis muçulmanos, em seu entender "ultrajados" com a publicação de sete caricaturas do profeta.
Seco Bayo destacou o carácter pacífico da manifestação que percorrerá várias avenidas da capital guineense, terminando no Tribunal Regional de Bissau, depois de passar pela sede do jornal e a presidência da República.
O CNI tomou esta iniciativa dias depois de uma outra organização muçulmana, o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos, o CSAI-GB, ter convocado e desconvocado, à última hora, uma manifestação contra o mesmo jornal.
O CSAI-GB anulou a manifestação após receber um pedido de desculpas do proprietário do jornal, João de Barros, que é também secretário de Estado da Comunicação Social.
Embora João de Barros tenha feito a mesma diligência junto do CNI, os dirigentes desta organização, que com ele se reuniram duas vezes, não aceitaram o pedido de desculpa do proprietário do jornal.
Para círculos religiosos guineenses, a divergência de posições entre os muçulmanos em relação à manifestação contra o jornal denuncia a existência de clivagens entre as lideranças das duas associações representativas.
O CNI é dirigido por El Haj Seco Bayo, um dignitário de etnia Mandinga (terceiro grupo étnico mais importante do país, 13 por cento da população) e o CSAI-GB por El Haj Mustafá Rachid Djaló, um Fula (principal grupo étnico guineense, 26 por cento).