quinta-feira, março 02, 2006
Muçulmanos cancelam manifestação
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 02 Mar 2006
Cancelada manifestação na Guiné-Bissau, jornal pede desculpa
O Conselho Nacional Islâmico (CNI) da Guiné-Bissau cancelou a manifestação de protesto contra a publicação das caricaturas do profeta Maomé pelo Diário de Bissau, prevista para hoje, depois do pedido de desculpas do proprietário do jornal.
O cancelamento da manifestação foi decidido pelos líderes religiosos que se reuniram hoje e quarta-feira com João de Barros, proprietário do jornal, que pediu desculpa pela publicação das polémicas caricaturas do profeta Maomé em Fevereiro.
"Somos crentes, João de Barros pediu desculpa, reconheceu o mal que nos fez, manda a nossa religião que seja perdoado. Já não vamos sair à rua em manifestação", afirmou El Haj Seco Bayo, presidente do CNI, uma das duas associações mais representativas de fiéis muçulmanos na Guiné-Bissau.
É a segunda vez que uma manifestação é marcada e desmarcada à última hora na sequência de pedidos de desculpas de João de Barros, secretário de Estado da Comunicação Social e proprietário do Diário de Bissau, um dos jornais de maior tiragem no país.
A primeira foi na semana passada quando o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos da Guiné-Bissau (CSAI-GB) convocou os fiéis para uma marcha pacífica, desconvocada na hora prevista para o início.
Na altura, os chefes do CSAI - GB aceitaram os pedidos de desculpas de João de Barros que se reuniu com eles pessoalmente durante várias horas.
Desta vez, João de Barros deslocou-se à mesquita do bairro de Ajuda, em Bissau, na companhia de dois ministros, Corca Embalo e Ibraima Sow, ambos muçulmanos, para transmitir a preocupação do executivo perante esta polémica.
Os líderes do CNI aceitaram o pedido de desculpas do Governo e de João de Barros, mas exigiram que fossem queimados todos os exemplares do jornal que contém as polémicas caricaturas e que fosse publicado, no Diário de Bissau, um pedido formal de desculpas aos muçulmanos, exigências que João de Barros prometeu acatar.
Cancelada manifestação na Guiné-Bissau, jornal pede desculpa
O Conselho Nacional Islâmico (CNI) da Guiné-Bissau cancelou a manifestação de protesto contra a publicação das caricaturas do profeta Maomé pelo Diário de Bissau, prevista para hoje, depois do pedido de desculpas do proprietário do jornal.
O cancelamento da manifestação foi decidido pelos líderes religiosos que se reuniram hoje e quarta-feira com João de Barros, proprietário do jornal, que pediu desculpa pela publicação das polémicas caricaturas do profeta Maomé em Fevereiro.
"Somos crentes, João de Barros pediu desculpa, reconheceu o mal que nos fez, manda a nossa religião que seja perdoado. Já não vamos sair à rua em manifestação", afirmou El Haj Seco Bayo, presidente do CNI, uma das duas associações mais representativas de fiéis muçulmanos na Guiné-Bissau.
É a segunda vez que uma manifestação é marcada e desmarcada à última hora na sequência de pedidos de desculpas de João de Barros, secretário de Estado da Comunicação Social e proprietário do Diário de Bissau, um dos jornais de maior tiragem no país.
A primeira foi na semana passada quando o Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos da Guiné-Bissau (CSAI-GB) convocou os fiéis para uma marcha pacífica, desconvocada na hora prevista para o início.
Na altura, os chefes do CSAI - GB aceitaram os pedidos de desculpas de João de Barros que se reuniu com eles pessoalmente durante várias horas.
Desta vez, João de Barros deslocou-se à mesquita do bairro de Ajuda, em Bissau, na companhia de dois ministros, Corca Embalo e Ibraima Sow, ambos muçulmanos, para transmitir a preocupação do executivo perante esta polémica.
Os líderes do CNI aceitaram o pedido de desculpas do Governo e de João de Barros, mas exigiram que fossem queimados todos os exemplares do jornal que contém as polémicas caricaturas e que fosse publicado, no Diário de Bissau, um pedido formal de desculpas aos muçulmanos, exigências que João de Barros prometeu acatar.