segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Incêndio destrói principal mercado do país
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 20 Fev 2006
Um incêndio de causas desconhecidas, mas de grandes dimensões, destruiu domingo o principal mercado da capital guineense, localmente designado Feira da Praça ou Mercado Central, causando prejuízos em largos milhões de francos CFA, segundo o governo.
O incêndio deflagrou por volta das 22:00 (mesma hora em Lisboa), mas uma hora depois ainda eram visíveis resquícios no interior do mercado, onde operam cerca de 400 comerciantes de venda a retalho, sobretudo de produtos alimentares, vestuário, calçado, material de escritório e electrodomésticos.
A maioria de operadores do mercado é do Senegal.
Os habitantes dos bairros próximos ao mercado afluíram ao local, uns para assistir a tragédia outros aproveitaram para arrombar os cacifos dos comerciantes pilhando os produtos.
A polícia, sob o comando do secretário de Estado da Ordem Pública, Baciro Dabó, viu-se impotente para travar as pilhagens.
O corpo dos Bombeiros Humanitários da capital guineense esteve no local, mas sem grande intervenção.
Segundo o comandante da corporação, não era possível "fazer nada por falta de meios".
Perante a incapacidade da polícia em travar a pilhagem, o governo ordenou a intervenção das Forças Armadas, as quais a acabariam por cobro aos saques.
O ministro Defesa afirmou, em declarações à Lusa no local, que o governo lamenta "a tragédia nacional" que se abateu sobre centenas de operadores e milhares de famílias guineenses.
Segundo Hélder Proença, este incêndio no mercado central prova "as fragilidades" da Guiné-Bissau.
Proença prometeu um inquérito sobre as causas do incêndio e para avaliar os prejuízos.
Funcionários da câmara municipal de Bissau e dos bombeiros admitiram à Lusa a hipótese de o incêndio ter sido causado por um curto-circuito eléctrico.
Um incêndio de causas desconhecidas, mas de grandes dimensões, destruiu domingo o principal mercado da capital guineense, localmente designado Feira da Praça ou Mercado Central, causando prejuízos em largos milhões de francos CFA, segundo o governo.
O incêndio deflagrou por volta das 22:00 (mesma hora em Lisboa), mas uma hora depois ainda eram visíveis resquícios no interior do mercado, onde operam cerca de 400 comerciantes de venda a retalho, sobretudo de produtos alimentares, vestuário, calçado, material de escritório e electrodomésticos.
A maioria de operadores do mercado é do Senegal.
Os habitantes dos bairros próximos ao mercado afluíram ao local, uns para assistir a tragédia outros aproveitaram para arrombar os cacifos dos comerciantes pilhando os produtos.
A polícia, sob o comando do secretário de Estado da Ordem Pública, Baciro Dabó, viu-se impotente para travar as pilhagens.
O corpo dos Bombeiros Humanitários da capital guineense esteve no local, mas sem grande intervenção.
Segundo o comandante da corporação, não era possível "fazer nada por falta de meios".
Perante a incapacidade da polícia em travar a pilhagem, o governo ordenou a intervenção das Forças Armadas, as quais a acabariam por cobro aos saques.
O ministro Defesa afirmou, em declarações à Lusa no local, que o governo lamenta "a tragédia nacional" que se abateu sobre centenas de operadores e milhares de famílias guineenses.
Segundo Hélder Proença, este incêndio no mercado central prova "as fragilidades" da Guiné-Bissau.
Proença prometeu um inquérito sobre as causas do incêndio e para avaliar os prejuízos.
Funcionários da câmara municipal de Bissau e dos bombeiros admitiram à Lusa a hipótese de o incêndio ter sido causado por um curto-circuito eléctrico.