domingo, agosto 07, 2005

Ilustrações de "As viagens do bispo D. Frei Vitoriano Portuense à Guiné" (2/4)

in "As viagens do bispo D. Frei Vitoriano Portuense à Guiné"
por Avelino Teixeira da Mota
Biblioteca da Expansão Portuguesa
Publicações Alfa, S.A., Lisboa, 1989



Fig. 9 - "Teste" de "cansaré" (Bissa, regulado de Tor)

"O ídolo destes bárbaros é ordinário feixe de paus, untado de sangue de aves, como galinhas, cabras e vacas com suas penas de galo por cima" (Pe. Manuel Álvares, 1616)


Fig. 10 - "Baloubeira" em frente da sua "balouba" (Quitá, regulado de Biombo).


Fig. 11 - Interior da "balouba" de Bissauzinho (regulado de Bijemita), com restos de crâneos de animais abatidos em cerimónias.

"Todo o gentio poderoso tem em sua casa o ídolo de feixe e o testo de vinho e sacrificam em coisas menores; mas nas dificultosas acodem ao ministro ordinário que de sua mão e em seu poder tem o ídolo da aldeia, e têm para si os idólatras que (...) os seus defuntos entram nele e falam o que pretendem dos parentes, pais e filhos (...)" (Pe. Manuel Álvares, 1616)


Fig. 12 - Cobertura da cova tumular de um régulo de Biombo.

"Fecha-se a boca da cova (...) pondo sobre ela um pote feito de barro da terra, mui curiosamente lavrado, com um testo em cima, onde lhe pôem vinho. Armam sobre ela uma casa de palha para defender o lugar da chuva". (Pe. Manuel Álvares, 1616).


Fig. 13 - "Cansarés" ("macho" e "fêmea") em cerimónia realizada em Bulom (regulado de Safim). O "cansaré" imita a "tumba" mortuária e é também usado em certas cerimónias correlacionadas, como o "interrogatório dos defuntos".

"(...) artifício fraudulento de homem morto que descubra a casa do matador" (D. Fr. Pedro Brandão, c. 1600)

"Correm com esta invenção de tumba dois e três dias a aldeia com grandes feitos de choros verdadeiros" (Pe. Manuel Álvares, 1616)


Fig. 14 - "Homem grande" papel (regulado de Bijemita)


Fig. 15 - Rosto do folheto de António Rodrigues da Costa editado em 1695.


Fig. 16 - Jovem papel tocador de flauta.

"Chegamos ao Reino... e o rei... tinha cinco negros com outras tantas flautas" (D. Frei Vitoriano Portuense, 1694)



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