domingo, agosto 07, 2005
Ilustrações de "As viagens do bispo D. Frei Vitoriano Portuense à Guiné" (1/4)
Ilustrações
in "As viagens do bispo D. Frei Vitoriano Portuense à Guiné"
por Avelino Teixeira da Mota
Biblioteca da Expansão Portuguesa
Publicações Alfa, S.A., Lisboa, 1989
Fig. 1 - Itinerários de D. Frei Vitoriano Portuense durante a sua visita à Guiné em 1694
Fig. 2 - Assinaturas de Frei Vitoriano Portuense, bispo de Santiago. À esquerda: na carta de 15 de Junho de 1696, remetendo a relação da conversão de D. Pedro, primeiro rei católico de Bissau (Arquivo Histórico Ultramarino, Papéis avulsos, Cabo Verde, capilha de 16 de Novembro de 1696, transcrita em VI). À direita: no final da "Relação do feruoso baptismo que pedio e recebeo o venturoso D. Pedro primeiro Rej catolico da Ilha de Bissao" (Biblioteca da Ajuda, códice 52-X-10. nº 57, transcrita em D)
Fig. 3 - Femme de Cazegut, gravuras do t. V (entre pp. 184 e 185) da Nouvelle Relation de l'Afrique Occidentale, de Jean-Baptiste Labat, 1728.
Ilha de Cajegut ou Ponta (os dois nomes já aparecem no livro Naturaleza... de todos Etiopes, de Alonso de Sandoval, 1627). Julga-se ser a mais antiga figuração do trajo das mulheres bijagós.
Fig. 4 - Fort du Bissaux em 1700 (Bibliothèque Nationale de Paris, Ge DD 2987, port. 119, nº 8159 - Coll. D'Anville).
Labat, Nouvelle relation de l'Afrique Occidentale, V, p. 215, descreve assim o forte de Bissau quando da viagem de André Brüe em 1700: "un grand carré de murailles, avec trois petits bastions, le quatrième n'aiant jamais été commencé, sans fosse, chemin couvert, ni palissades; les courtines étoient si basses et en si mauvais état, quón entrait dans le fort en passant par dessus très facilement."
Fig. 5 - Parte meridional de uma das cartas do Atlas de África de João Teixeira Albernás II, 1665 (Archives Nationales, Paris, NN 20 AFR nº 1).
É de notar que o traçado geral é sensivelmente mais correcto que o das cartas francesas posteriores aqui reproduzidas.
Fig. 6 - Reprodução de parte de uma carta anónima e sem data (Bibliothèque Nationale de Paris, Ge DD 2987, port. 119, nº 8138 - Coll. D'Anville). Num canto tem a indicação a lápis "par M. de la Courbe vers 1695".
De notar que não tem nenhum forte em Bissau. A representação é quase igual à que se vê na parte correspondente da "Carte très detaillèe des Païs compris depuis de Cap Blanc jusqua la Riviere de Serelione, ou se trouve une partie du Cours du Senegal. Levée sur les lieux par Mr. de la Courbe et Plusieurs autres Pilotes (...) Par le Sr. de Beaurain Géographe Ordinaire du Roi", nº 8099 da Coll. D'Anville.
Fig. 7 - Reprodução de parte de uma carta anónima e sem data da Bibliothèque Nationale de Paris, Res. Ge B 1964 (2).
Tem afinidades com outra carta da mesma biblioteca, reproduzida na fig. 6, mas no interior do Rio Grande tem correctamente escrito "Foules" e não "Felloupes", como vem naquela; deve igualmente ser de fins do século XVII.
Fig. 8 - Armação ("tumba") para transporte do cadáver durante as cerimónias funerárias dos Papéis. (desenho de Fernando Galhardo)
"Em morrendo um rei grande dos Papéis, a primeira coisa que fazem é ordenar uma grande gaiola de canas grossas (...)" (Pe. Manuel Álvares, 1616)
in "As viagens do bispo D. Frei Vitoriano Portuense à Guiné"
por Avelino Teixeira da Mota
Biblioteca da Expansão Portuguesa
Publicações Alfa, S.A., Lisboa, 1989
Fig. 1 - Itinerários de D. Frei Vitoriano Portuense durante a sua visita à Guiné em 1694
Fig. 2 - Assinaturas de Frei Vitoriano Portuense, bispo de Santiago. À esquerda: na carta de 15 de Junho de 1696, remetendo a relação da conversão de D. Pedro, primeiro rei católico de Bissau (Arquivo Histórico Ultramarino, Papéis avulsos, Cabo Verde, capilha de 16 de Novembro de 1696, transcrita em VI). À direita: no final da "Relação do feruoso baptismo que pedio e recebeo o venturoso D. Pedro primeiro Rej catolico da Ilha de Bissao" (Biblioteca da Ajuda, códice 52-X-10. nº 57, transcrita em D)
Fig. 3 - Femme de Cazegut, gravuras do t. V (entre pp. 184 e 185) da Nouvelle Relation de l'Afrique Occidentale, de Jean-Baptiste Labat, 1728.
Ilha de Cajegut ou Ponta (os dois nomes já aparecem no livro Naturaleza... de todos Etiopes, de Alonso de Sandoval, 1627). Julga-se ser a mais antiga figuração do trajo das mulheres bijagós.
Fig. 4 - Fort du Bissaux em 1700 (Bibliothèque Nationale de Paris, Ge DD 2987, port. 119, nº 8159 - Coll. D'Anville).
Labat, Nouvelle relation de l'Afrique Occidentale, V, p. 215, descreve assim o forte de Bissau quando da viagem de André Brüe em 1700: "un grand carré de murailles, avec trois petits bastions, le quatrième n'aiant jamais été commencé, sans fosse, chemin couvert, ni palissades; les courtines étoient si basses et en si mauvais état, quón entrait dans le fort en passant par dessus très facilement."
Fig. 5 - Parte meridional de uma das cartas do Atlas de África de João Teixeira Albernás II, 1665 (Archives Nationales, Paris, NN 20 AFR nº 1).
É de notar que o traçado geral é sensivelmente mais correcto que o das cartas francesas posteriores aqui reproduzidas.
Fig. 6 - Reprodução de parte de uma carta anónima e sem data (Bibliothèque Nationale de Paris, Ge DD 2987, port. 119, nº 8138 - Coll. D'Anville). Num canto tem a indicação a lápis "par M. de la Courbe vers 1695".
De notar que não tem nenhum forte em Bissau. A representação é quase igual à que se vê na parte correspondente da "Carte très detaillèe des Païs compris depuis de Cap Blanc jusqua la Riviere de Serelione, ou se trouve une partie du Cours du Senegal. Levée sur les lieux par Mr. de la Courbe et Plusieurs autres Pilotes (...) Par le Sr. de Beaurain Géographe Ordinaire du Roi", nº 8099 da Coll. D'Anville.
Fig. 7 - Reprodução de parte de uma carta anónima e sem data da Bibliothèque Nationale de Paris, Res. Ge B 1964 (2).
Tem afinidades com outra carta da mesma biblioteca, reproduzida na fig. 6, mas no interior do Rio Grande tem correctamente escrito "Foules" e não "Felloupes", como vem naquela; deve igualmente ser de fins do século XVII.
Fig. 8 - Armação ("tumba") para transporte do cadáver durante as cerimónias funerárias dos Papéis. (desenho de Fernando Galhardo)
"Em morrendo um rei grande dos Papéis, a primeira coisa que fazem é ordenar uma grande gaiola de canas grossas (...)" (Pe. Manuel Álvares, 1616)
