quarta-feira, janeiro 26, 2005

Na hora da morte

1. Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 25 Jan 2005

Morreu, em Lisboa, o escritor Manuel Lopes

O escritor cabo-verdiano Manuel Lopes, considerado uma referência da cultura do seu país, morreu hoje em Lisboa aos 97 anos, disse à Agência Lusa um familiar.

Segundo a mesma fonte, Manuel Lopes tinha já alguns anos problemas circulatórios, mas a sua morte terá sido natural.

Entre as obras mais conhecidas de Manuel Lopes está "Os Flagelados do Vento Leste", publicada em 1959 e adaptada para o cinema em 1987 pelo realizador António Faria.

O seu primeiro romance, "Chuva Braba" (1958) valeu-lhe o prémio Fernão Mendes Pinto, sendo consagrado com o mesmo galardão pela obra "O galo que cantou na Baía (e outros contos cabo-verdianos)" (1959).

A obra de Manuel Lopes abrange poesia, ensaio, romance e conto, tendo-se também dedicado à pintura. Nos seus textos, destaca-se a mistura do português com expressões em crioulo.

O escritor foi fundador do movimento literário "Claridade", criado no Mindelo em 1936 como uma afirmação de emancipação cultural, social e política da sociedade cabo-verdiana.

Manuel Lopes nasceu a 23 de Dezembro de 1907, no Mindelo, Ilha de São Vicente e viveu nos Açores antes de se instalar definitivamente no continente.

Há dois anos, foi homenageado na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa pelo Instituto Camões, no âmbito do projecto "Pontes Lusófonas".

2. Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 25 Jan 2005

Morte de Manuel Lopes é uma «profunda perda», diz o primeiro-ministro

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, considerou que a morte, hoje, do escritor cabo-verdiano Manuel Lopes é "uma profunda perda" por tudo aquilo que fez pela cultura das ilhas.

Em declarações à Agência Lusa, o chefe do governo cabo- verdiano destacou que Manuel Lopes "deu a conhecer ao mundo e aos cabo- verdianos as calamidades, as secas e as mortes" por que o arquipélago passou, nomeadamente nas décadas de 40 e 50 do século XX.

"Temos de, em conjunto, governo e sociedade, erigir algo que perpetue a memória de Manuel Lopes", disse José Maria Neves, adiantando que o escritor e homem de cultura é merecedor de "uma profunda homenagem".

O ministro da Cultura cabo-verdiano, Manuel Veiga lembrou, por seu lado, à Lusa que Manuel Lopes "era o último claridoso - forma como ficaram conhecidos os elementos do movimento literário Claridade - vivo".

"É uma grande perda para a Cultura cabo-verdiana e todos sentem este momento de forma profunda porque se trata de um homem que fez muito por Cabo Verde", adiantou Veiga.

Ambos os governantes acrescentam que se Manuel Lopes deixou, em vida, clara a sua vontade de ser sepultado em Cabo Verde e for essa também a vontade da família, o governo vai proceder de forma a garantir que assim seja.

Manuel Lopes morreu hoje em Lisboa, aos 97 anos. Entre as suas obras mais conhecidas está "Os Flagelados do Vento Leste", publicada em 1959 e adaptada para o cinema em 1987 pelo realizador António Faria.

O seu primeiro romance, "Chuva Braba" (1958) valeu-lhe o prémio Fernão Mendes Pinto, sendo consagrado com o mesmo galardão pela obra "O galo que cantou na Baía (e outros contos cabo-verdianos)" (1959).

A obra de Manuel Lopes abrange poesia, ensaio, romance e conto, tendo-se também dedicado à pintura. Nos seus textos, destaca-se a mistura do português com expressões em crioulo.

O escritor foi fundador do movimento literário "Claridade", criado no Mindelo em 1936 como uma afirmação de emancipação cultural, social e política da sociedade cabo-verdiana.

Manuel Lopes nasceu a 23 de Dezembro de 1907, no Mindelo, Ilha de São Vicente e viveu nos Açores antes de se instalar definitivamente no continente.

Há dois anos, foi homenageado na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa pelo Instituto Camões, no âmbito do projecto "Pontes Lusófonas".

3. Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 25 Jan 2005

Funeral de Manuel Lopes realiza-se quinta-feira em Lisboa

O funeral do escritor cabo-verdiano Manuel Lopes, que morreu hoje em Lisboa aos 97 anos, realiza-se quinta- feira para o Alto de São João, onde o corpo será cremado, disse à Agência Lusa um familiar.

O funeral realiza-se às 14:30 de quinta-feira e o corpo estará em câmara ardente a partir das 19:30 de hoje na Igreja dos Anjos, segundo a mesma fonte.

O governo cabo-verdiano já se tinha disponibilizado para tratar da trasladação do corpo para Cabo Verde caso a família de Manuel Lopes assim o entendesse, o que não vai acontecer.

Entre as obras mais conhecidas de Manuel Lopes, considerado uma referência da cultura cabo-verdiana, está "Os Flagelados do Vento Leste", publicada em 1959 e adaptada para o cinema em 1987 pelo realizador António Faria.

O seu primeiro romance, "Chuva Braba" (1958) valeu-lhe o prémio Fernão Mendes Pinto, sendo consagrado com o mesmo galardão pela obra "O galo que cantou na Baía (e outros contos cabo-verdianos)" (1959).

A obra de Manuel Lopes abrange poesia, ensaio, romance e conto. Nos seus textos, destaca-se a mistura do português com expressões em crioulo.

O escritor, que também se dedicou à pintura, foi fundador do movimento literário "Claridade", criado no Mindelo em 1936 como uma afirmação de emancipação cultural, social e política da sociedade cabo- verdiana.

Manuel Lopes nasceu a 23 de Dezembro de 1907, no Mindelo, Ilha de São Vicente e viveu nos Açores antes de se instalar definitivamente no continente.

Há dois anos, foi homenageado na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa pelo Instituto Camões, no âmbito do projecto "Pontes Lusófonas".

4. Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 26 Jan 2005

«Manuel Lopes era dos vultos maiores da nossa literatura», diz Pedro Pires

O Presidente da República de Cabo Verde considerou hoje que, com a morte do escritor Manuel Lopes, em Lisboa, na terça-feira, aos 97 anos, "a Nação cabo-verdiana perdeu um dos maiores vultos da sua literatura".

Em nota hoje divulgada pela presidência de Cabo Verde, Pedro Pires realça a importância da obra de Manuel Lopes na "denúncia dos flagelos" do arquipélago.

"O grito de denúncia subjacente às obras de Manuel Lopes - com destaque para os +Flagelados do Vento Leste+ e +Chuva Braba+ - ecoou bem fundo no peito das novas gerações", refere o chefe de Estado cabo- verdiano.

No documento, Pedro Pires aponta Manuel Lopes como "um dos escritores que melhor souberam traduzir todo o drama de um povo em luta titânica permanente contas as lestadas - o vento de Leste - e a escassez de água".

Manuel Lopes morreu aos 97 anos de morte natural, em Lisboa, apesar de sofrer há alguns anos de problemas circulatórios. O funeral realiza-se, na quinta-feira, para o cemitério do Alto de São João, onde o corpo será cremado.

Nascido a 23 de Dezembro de 1907, no Mindelo, Ilha de São Vicente, há quem no arquipélago defenda que o autor nasceu na ilha de São Nicolau. Viveu nos Açores, antes de se instalar definitivamente no continente.

Uma das suas obras mais conhecidas, "Flagelados do Vento Leste", publicada em 1959, foi adaptada ao cinema em 1987 por António Faria.

O seu primeiro romance, "Chuva Braba" (1958) valeu-lhe o prémio Fernão Mendes Pinto, sendo consagrado com o mesmo galardão pela obra "O galo que cantou na Baía (e outros contos cabo-verdianos), em 1959.

O escritor, que também se dedicou à pintura, foi co-fundador do movimento literário "Claridade", criado no Mindelo, São Vicente, em 1936, como uma afirmação de emancipação cultural, social e política da sociedade cabo-verdiana.

A obra de Manuel Lopes abrange a poesia, ensaio, romance e conto.

Há dois anos, foi homenageado na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa pelo Instituto Camões, no âmbito do projecto "Pontes Lusófonas".



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