segunda-feira, outubro 25, 2004
Chefe do Governo receou ser substituído
Origem do documento: www.noticiaslusofonas.com, 25 Out 2004
Visitas do primeiro-ministro a Portugal e França adiadas «sine die»
As visitas oficiais que o primeiro- ministro guineense tinha previsto efectuar já esta semana França e a partir de segunda-feira seguinte a Portugal foram adiadas "sine die", afirmou hoje aos jornalistas o próprio Carlos Gomes Júnior.
Segundo o chefe do executivo guineense, que falava aos jornalistas após receber em audiência o embaixador de Portugal em Bissau, António Jacob de Carvalho, as deslocações serão efectuadas depois de a crise político-militar que assola a Guiné-Bissau desde 6 deste mês estar totalmente ultrapassada e consolidada.
"As visitas mantêm-se de pé, só que pedimos que sejam proteladas para outra data. Dada a situação que temos vivido nas últimas semanas, seria recomendável que o primeiro-ministro se mantivesse cá no seu posto, para estar mais perto da evolução do processo e do povo", sublinhou Carlos Gomes Júnior.
Segundo o primeiro-ministro, as deslocações a França, que deveria começar na próxima quarta-feira, e a Portugal, a partir de 01 de Novembro, serão agora "acertadas" por via diplomática.
"Estamos à espera de resolver alguns assuntos e logo depois sairei em visita oficial", concluiu o primeiro-ministro, sem adiantar datas.
De momento, o presidente da Guiné-Bissau, Henrique Rosa, realiza uma visita oficial à Costa do Marfim, a convite do seu homólogo marfinense, Laurent Gbagbo.
Henrique Rosa partiu domingo para aquele país, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Soares Sambu, que tem liderado a Comissão Negocial do governo nas conversações com os revoltosos, devendo regressar terça-feira a Bissau.
Há cerca de uma semana, numa entrevista conjunta à RDPÁfrica e Agência Lusa, Carlos Gomes Júnior, depois de confirmar as duas deslocações, referiu ter algum receio de que, ao regressar ao país, "outros" pudessem estar a ocupar o seu lugar.
Visitas do primeiro-ministro a Portugal e França adiadas «sine die»
As visitas oficiais que o primeiro- ministro guineense tinha previsto efectuar já esta semana França e a partir de segunda-feira seguinte a Portugal foram adiadas "sine die", afirmou hoje aos jornalistas o próprio Carlos Gomes Júnior.
Segundo o chefe do executivo guineense, que falava aos jornalistas após receber em audiência o embaixador de Portugal em Bissau, António Jacob de Carvalho, as deslocações serão efectuadas depois de a crise político-militar que assola a Guiné-Bissau desde 6 deste mês estar totalmente ultrapassada e consolidada.
"As visitas mantêm-se de pé, só que pedimos que sejam proteladas para outra data. Dada a situação que temos vivido nas últimas semanas, seria recomendável que o primeiro-ministro se mantivesse cá no seu posto, para estar mais perto da evolução do processo e do povo", sublinhou Carlos Gomes Júnior.
Segundo o primeiro-ministro, as deslocações a França, que deveria começar na próxima quarta-feira, e a Portugal, a partir de 01 de Novembro, serão agora "acertadas" por via diplomática.
"Estamos à espera de resolver alguns assuntos e logo depois sairei em visita oficial", concluiu o primeiro-ministro, sem adiantar datas.
De momento, o presidente da Guiné-Bissau, Henrique Rosa, realiza uma visita oficial à Costa do Marfim, a convite do seu homólogo marfinense, Laurent Gbagbo.
Henrique Rosa partiu domingo para aquele país, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, Soares Sambu, que tem liderado a Comissão Negocial do governo nas conversações com os revoltosos, devendo regressar terça-feira a Bissau.
Há cerca de uma semana, numa entrevista conjunta à RDPÁfrica e Agência Lusa, Carlos Gomes Júnior, depois de confirmar as duas deslocações, referiu ter algum receio de que, ao regressar ao país, "outros" pudessem estar a ocupar o seu lugar.