quinta-feira, outubro 14, 2004
Biografia
Origem do documento: www.guine-bissau.com, 12 Out 2004
por Tomás Athizar Mendes Pereira
QUEM FOI O GENERAL VERÍSSIMO CORREIA SEABRA
Milhares de pessoas assistiram no Domingo ao enterro do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Veríssimo Correia Seabra, assassinado na madrugada do dia 6, durante um motim militar.
O cortejo fúnebre percorreu a Avenida “Amílcar Cabral” , tendo sido o féretro do malogrado exposto, simbolicamente, durante alguns minutos no Ministério de Justiça.
O general Veríssimo Seabra era tido como uma figura de consenso no seio das Forças Armadas guineense, por reunir um largo apoio no seio da dita ala moderada.
O seu assassinato bárbaro, deixou quase toda sociedade guineense em estado de choque. O envolvimento de altas patentes no seu assassinato continua a ser tema de conversa em todos os sítios de Bissau.
O general Veríssimo Correia Seabra, nasceu em 16 de Fevereiro de 1947 em Bissau – onde fez os seus estudos primário e liceal. Ingressou nas fileiras do PAIGC em 1963 em Bissau, e em Outubro do mesmo ano, participou na guerrilha afecto na barraca de Biambi, sob comandos de Agostinho Cabral D’Almada e Braima Camará (Dakar).
Em 1966, foi contemplado com uma bolsa de estudos para Bulgária no domínio da engenheria eletrotécnica, tendo regressado em 1970.
No mesmo ano, desempenhou as funções de Inspector no Centro de Instrução Político-Militar de Madina Boé, sob comandos de Inácio Soares da Gama, Paulo Vaz e Silvino da Luz (actual embaixador de Cabo Verde em Angola).
Em 1971 foi novamente contemplado com uma bolsa de estudo no domínio militar (artilharia pesada e lança roquetes) na ex-URSS.
Depois do seu regresso 1972, foi nomeado chefe de peça de canhão ‘B-10’ e do pelotão de reconhecimento no comando de artilharia terrestre da frente Sul – tendo contribuído/participado no combate que culminou com a tomada do campo fortificado de Guiledje em 1973.
No mesmo ano, foi nomeado comandante da bateria do corpo da artilharia do comando Sul (CACS).
De 1974 à 1976, desempenhou as funções do chefe de Estado-Maior do grupo artilharia terrestre, comandante do grupo da mesma unidade; chefe do Estado-Maior da região militar de Bissau e, de chefe do departamento de artilharia terrestre do Estado-Maior general das Forças Armadas.
Em 1976, o general Veríssimo Correia Seabra ingressa no Instituto de Altos Estudos militares (IAM), em Portugal. Em 1991/92, foi vice-chefe do contingente da Guiné-Bissau, que passou posteriormente a dirigir.
Em 1994/95, foi coordenador das operações no Estado-Maior General das Forças Armadas.
E de 1996/98 o general Seabra passou a desempenhar as funções do comandante da brigada mecanizada “14 de Novembro”. Em Junho de 1998 participou ao lado do brigadeiro Ansumane Mané na insurreição armada que conduziu a queda do ex-Presidente, João Bernardo Vieira (Nino).
por Tomás Athizar Mendes Pereira
QUEM FOI O GENERAL VERÍSSIMO CORREIA SEABRA
Milhares de pessoas assistiram no Domingo ao enterro do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Veríssimo Correia Seabra, assassinado na madrugada do dia 6, durante um motim militar.
O cortejo fúnebre percorreu a Avenida “Amílcar Cabral” , tendo sido o féretro do malogrado exposto, simbolicamente, durante alguns minutos no Ministério de Justiça.
O general Veríssimo Seabra era tido como uma figura de consenso no seio das Forças Armadas guineense, por reunir um largo apoio no seio da dita ala moderada.
O seu assassinato bárbaro, deixou quase toda sociedade guineense em estado de choque. O envolvimento de altas patentes no seu assassinato continua a ser tema de conversa em todos os sítios de Bissau.
O general Veríssimo Correia Seabra, nasceu em 16 de Fevereiro de 1947 em Bissau – onde fez os seus estudos primário e liceal. Ingressou nas fileiras do PAIGC em 1963 em Bissau, e em Outubro do mesmo ano, participou na guerrilha afecto na barraca de Biambi, sob comandos de Agostinho Cabral D’Almada e Braima Camará (Dakar).
Em 1966, foi contemplado com uma bolsa de estudos para Bulgária no domínio da engenheria eletrotécnica, tendo regressado em 1970.
No mesmo ano, desempenhou as funções de Inspector no Centro de Instrução Político-Militar de Madina Boé, sob comandos de Inácio Soares da Gama, Paulo Vaz e Silvino da Luz (actual embaixador de Cabo Verde em Angola).
Em 1971 foi novamente contemplado com uma bolsa de estudo no domínio militar (artilharia pesada e lança roquetes) na ex-URSS.
Depois do seu regresso 1972, foi nomeado chefe de peça de canhão ‘B-10’ e do pelotão de reconhecimento no comando de artilharia terrestre da frente Sul – tendo contribuído/participado no combate que culminou com a tomada do campo fortificado de Guiledje em 1973.
No mesmo ano, foi nomeado comandante da bateria do corpo da artilharia do comando Sul (CACS).
De 1974 à 1976, desempenhou as funções do chefe de Estado-Maior do grupo artilharia terrestre, comandante do grupo da mesma unidade; chefe do Estado-Maior da região militar de Bissau e, de chefe do departamento de artilharia terrestre do Estado-Maior general das Forças Armadas.
Em 1976, o general Veríssimo Correia Seabra ingressa no Instituto de Altos Estudos militares (IAM), em Portugal. Em 1991/92, foi vice-chefe do contingente da Guiné-Bissau, que passou posteriormente a dirigir.
Em 1994/95, foi coordenador das operações no Estado-Maior General das Forças Armadas.
E de 1996/98 o general Seabra passou a desempenhar as funções do comandante da brigada mecanizada “14 de Novembro”. Em Junho de 1998 participou ao lado do brigadeiro Ansumane Mané na insurreição armada que conduziu a queda do ex-Presidente, João Bernardo Vieira (Nino).
