sábado, outubro 02, 2004
Assim, a cabra se salvou duma morte certa
Origem do documento: Católica Net
Assim, a cabra se salvou duma morte certa
Certa vez, um lobo, uma cabra e uma lebre decidiram ir à pesca. Foram para o rio e quando chegaram começaram a pescaria.
A lebre e a cabra eram bastante amigas. Ambas apanhavam peixe em grande abundância, peixes de boa qualidade, ao contrário do lobo que só apanhava sapos.
Continuaram a pescar, mas nada mudou. A lebre e a cabra tinham cada vez mais êxitos, enquanto o lobo via a sua sorte em nada ser aumentada. Não ficou calado no entanto. Virando-se para as afortunadas companheiras de pesca disse:
Não é por não apanhar peixes que me vou preocupar e dar voltas à cabeça, pois sei que quando regressarmos a casa lá terei o meu banquete.
Ao dizer isso, o lobo referia indirectamente a cabra.
Os peixes aumentavam cada vez mais nos sacos da lebre e da cabra, enquanto que no saco do lobo aumentavam os sapos.
Por esse motivo voltou o lobo a dizer:
Não é por não apanhar peixes que me vou preocupar e dar voltas à cabeça, pois sei que quando regressarmos a casa lá terei o meu banquete.
A cabra já se começava a sentir mal. Agora preocupava-se mais com a sua segurança do que com a pesca.
A sua amiga lebre, sua grande amiga, apercebendo-se do caso foi até junto da cabra sem que o lobo desse por isso, segredou-lhe qualquer coisa e continuaram a pescar.
O lobo insatisfeito com a sua sorte, voltou-se para as companheiras e de novo lhes disse, desta vez com mais raiva ainda:
Não é por não apanhar peixes que me vou preocupar e dar voltas à cabeça, pois sei que quando regressarmos a casa lá terei o meu banquete.
A cabra ouvindo isso e suspeitando de tudo disse:
Sabem uma coisa? Vou indo para casa, porque acho que vai chover! Tenho novecentos e noventa e nove peles de lobo a secar. Vou apanha-las antes que seja tarde.
O lobo mal ouviu a conversa, começou logo a tremer. Fingiu não perceber e perguntou de novo à cabra:
O que tens a secar?
Tenho novecentos e noventa e nove peles de lobo a secar!
Como é que conseguiste arranja-las?
A cabra cheia de vaidade salienta de novo:
Ai não sabias? Consegui arranja-las matando os lobos que encontrei no meu caminho ou que me tentaram ameaçar. Quero ver se arranjo mais uma para fazer mil. Assim terei paz possível!
O lobo vendo que nada conseguia dali e começando a sentir-se mal, desatou a fugir antes mesmo da cabra ter acabado de falar.
Ali ficaram a pescar as duas amigas, desta vez com mais tranquilidade.
Fonte: Odisséia2000
Assim, a cabra se salvou duma morte certa
Certa vez, um lobo, uma cabra e uma lebre decidiram ir à pesca. Foram para o rio e quando chegaram começaram a pescaria.
A lebre e a cabra eram bastante amigas. Ambas apanhavam peixe em grande abundância, peixes de boa qualidade, ao contrário do lobo que só apanhava sapos.
Continuaram a pescar, mas nada mudou. A lebre e a cabra tinham cada vez mais êxitos, enquanto o lobo via a sua sorte em nada ser aumentada. Não ficou calado no entanto. Virando-se para as afortunadas companheiras de pesca disse:
Não é por não apanhar peixes que me vou preocupar e dar voltas à cabeça, pois sei que quando regressarmos a casa lá terei o meu banquete.
Ao dizer isso, o lobo referia indirectamente a cabra.
Os peixes aumentavam cada vez mais nos sacos da lebre e da cabra, enquanto que no saco do lobo aumentavam os sapos.
Por esse motivo voltou o lobo a dizer:
Não é por não apanhar peixes que me vou preocupar e dar voltas à cabeça, pois sei que quando regressarmos a casa lá terei o meu banquete.
A cabra já se começava a sentir mal. Agora preocupava-se mais com a sua segurança do que com a pesca.
A sua amiga lebre, sua grande amiga, apercebendo-se do caso foi até junto da cabra sem que o lobo desse por isso, segredou-lhe qualquer coisa e continuaram a pescar.
O lobo insatisfeito com a sua sorte, voltou-se para as companheiras e de novo lhes disse, desta vez com mais raiva ainda:
Não é por não apanhar peixes que me vou preocupar e dar voltas à cabeça, pois sei que quando regressarmos a casa lá terei o meu banquete.
A cabra ouvindo isso e suspeitando de tudo disse:
Sabem uma coisa? Vou indo para casa, porque acho que vai chover! Tenho novecentos e noventa e nove peles de lobo a secar. Vou apanha-las antes que seja tarde.
O lobo mal ouviu a conversa, começou logo a tremer. Fingiu não perceber e perguntou de novo à cabra:
O que tens a secar?
Tenho novecentos e noventa e nove peles de lobo a secar!
Como é que conseguiste arranja-las?
A cabra cheia de vaidade salienta de novo:
Ai não sabias? Consegui arranja-las matando os lobos que encontrei no meu caminho ou que me tentaram ameaçar. Quero ver se arranjo mais uma para fazer mil. Assim terei paz possível!
O lobo vendo que nada conseguia dali e começando a sentir-se mal, desatou a fugir antes mesmo da cabra ter acabado de falar.
Ali ficaram a pescar as duas amigas, desta vez com mais tranquilidade.
Fonte: Odisséia2000