sábado, setembro 25, 2004
Mediação da CEDEAO (2003)
Origem do documento: panapress, 17 Set 2003
Bissau, Guiné Bissau (PANA) - O presidente bissau-guineense deposto, Koumba Yalá "aceitou voluntariamente deixar o poder em prol da unidade nacional, paz e estabilidade do país", anunciou a missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné Bissau.
Numa resolução tornada pública quarta-feira por volta das 17horas locais (e TMG), a missão sub-regional declarou "estar seriamente preocupada" com a grave crise política que abalou a Guiné Bissau, onde militares depuseram domingo, 14 de Setembro, o chefe de Estado Koumba Yalá.
As Forças Armadas afirmaram porém "não estar interessadas" pelo poder político e que regressariam às suas casernas, lê-se na resolução da CEDEAO.
"O governo de unidade nacional e de transição formado pelos civis será composto, através de consultas, de todos e será dirigido por um civil íntegro com uma boa fama", segundo o mesmo texto.
Este período transitório, que terá uma "duração razoável", culminará com as eleições legislativas e presidenciais "credíveis, livres e justas", segundo a missão oeste-africana.
A CEDEAO lançou por outro lado um apelo ao restauro da ordem constitucional, do Estado de direito, respeito pelos direitos humanos e protecção da vida e da propriedade dos cidadãos".
Lançará ainda um apelo às Nações Unidas, à União Europeia (UE), à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como à diáspora bissau-guineense e a todos os amigos deste país "por forma a trazer uma ajuda financeira, técnica e material e
permitir ao país entrar numa transição democrática e empenhar-se na reconstrução económica", concluiu.
Encabeçada pelo ministro ganense dos Negócios Estrangeiros, Nana Akufo Ado, de 15 a 17 de Setembro, a missão da CEDEAO integrou os chefes das diplomacias de Cabo Verde, Gâmbia, Senegal, Guiné Conakry, e Nigéria.
Fizeram igualmente parte desta missão o secretário executivo da CEDEAO, Mohammed Ibn Chambas, o coordenador das Nações Unidas na Guiné Bissau e o embaixador do Brasil em representação da CPPL.
Bissau, Guiné Bissau (PANA) - O presidente bissau-guineense deposto, Koumba Yalá "aceitou voluntariamente deixar o poder em prol da unidade nacional, paz e estabilidade do país", anunciou a missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné Bissau.
Numa resolução tornada pública quarta-feira por volta das 17horas locais (e TMG), a missão sub-regional declarou "estar seriamente preocupada" com a grave crise política que abalou a Guiné Bissau, onde militares depuseram domingo, 14 de Setembro, o chefe de Estado Koumba Yalá.
As Forças Armadas afirmaram porém "não estar interessadas" pelo poder político e que regressariam às suas casernas, lê-se na resolução da CEDEAO.
"O governo de unidade nacional e de transição formado pelos civis será composto, através de consultas, de todos e será dirigido por um civil íntegro com uma boa fama", segundo o mesmo texto.
Este período transitório, que terá uma "duração razoável", culminará com as eleições legislativas e presidenciais "credíveis, livres e justas", segundo a missão oeste-africana.
A CEDEAO lançou por outro lado um apelo ao restauro da ordem constitucional, do Estado de direito, respeito pelos direitos humanos e protecção da vida e da propriedade dos cidadãos".
Lançará ainda um apelo às Nações Unidas, à União Europeia (UE), à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como à diáspora bissau-guineense e a todos os amigos deste país "por forma a trazer uma ajuda financeira, técnica e material e
permitir ao país entrar numa transição democrática e empenhar-se na reconstrução económica", concluiu.
Encabeçada pelo ministro ganense dos Negócios Estrangeiros, Nana Akufo Ado, de 15 a 17 de Setembro, a missão da CEDEAO integrou os chefes das diplomacias de Cabo Verde, Gâmbia, Senegal, Guiné Conakry, e Nigéria.
Fizeram igualmente parte desta missão o secretário executivo da CEDEAO, Mohammed Ibn Chambas, o coordenador das Nações Unidas na Guiné Bissau e o embaixador do Brasil em representação da CPPL.
