terça-feira, janeiro 09, 2007

Aulas iniciam mediante a fraca participação dos alunos e profesores

Origem do documento: www.guine-bissau.com, 08 Jan 2007
Por: SABINO SANTOS LOPES

Finalmente as aulas iniciaram nas escolas públicas, mas foi a meio gás. Em algumas escolas quem vai é o aluno e quem falta é o professor e vice-versa. A verdade é que, as escolas funcionaram a meio gás e noutras, nem os professores e muitos menos alunos. No outro lado da barricada, os professores contratados promoviam uma marcha de protesto que quase culminava com chutos e pontapés com os agentes da polícia.

A situação do ensino guineense mantém tensa. A decisão do Governo de não contratar este ano, provocou graves problemas no sistema. Apesar do apelo lançado na semana passado pelo Inspector-Geral do ensino, a situação não alterou. Esta manhã, o ministro da Educação fez um pequeno tournée a escolas no sentido de apurar a forma como as aulas funcionavam, mas deparou com algumas decepções.

No Liceu Nacional Kwame N’krumah situado no mesmo edifício com o Ministério da Educação, o ministro encontrou sequer a direcção da escola aberta, e muito menos nas turmas. O ministro disse que vai apurar razões dessa falta de comparência dupla, agravada com a sujidade que se via um pouco por todo o lado da escola. “O problema para o início deste ano lectivo, é nos liceus. E vamos resolver este assunto”, disse Tcherno Djaló.

Outra questão que o ministro abordou são os dias lectivos. Nas suas contas, perderam-se 22 dias lectivos. Mas por ser verdade e nas contas reais, já se perdeu 33 dias lectivos. Aliás, no calendário escolar consta que as aulas deviam decorrer 128 dias lectivos, começando a conta a partir do dia 20 de Novembro, para se terminar 15 de Agosto.

Ciente de que existem problemas, pediu a pessoas para não envolverem o ensino nas jogadas.



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