segunda-feira, março 28, 2005

Seca na Região de Gabú

Origem do documento: www.guine-bissau.com, 25 Mar 2005

DESERTO AFECTA CINCO SECTORES DA REGIÃO DE GABÚ

Os cinco sectores que compõem a Região de Gabú foram atingidos pelo deserto e há enormes dificuldades de encontrar a água potável para o consumo dos seus habitantes.

De acordo com um dos habitantes da Região de Gabú Justino Té o projecto de melhoramento das condições de vida da população daquela região de Leste do país financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) num montante de 6.5 milhões de dólares podia ser um alivio da população local, mas infelizmente tudo foi por água baixa.

Para Justino Té 145 furos de água potável que projectara no componente da hidráulica rural que foi confiada a empresa Enafur, ficou também de fazer 28 furos.

Contudo, o sector de Sonáco não teve a oportunidade de receber quaisquer furo uma vez que os trabalhos de perfuração de referidos furos não foram concluídos.

No quadro da hidráulica urbana não se fez nada de concreto porquanto só se fez pura e simplesmente a revisão da rede da era colonial não conseguindo assim cobrir toda a cidade de Gabú.

Para Justino Té o projecto de melhoramento de condições de vida da população da Região de Gabú complicou ainda mais a situação da água potável naquela cidade de leste do país porque antes da sua implementação cada pessoa preocupava em possuir e tratar o seu poço de água.

“Na nossa zona temos um deposito que está a muito tempo sem água. A região de Gabú está situada na zona desértica, por isso deve merecer atenção do governo”, explicou Justino Té.

Face a esta dificuldade, os populares do sector de Pirada deverão brevemente começar atravessar a fronteira a procura da água potável na região de Casamansa, no Senegal como sucedera nos anos anteriores.

O SECTOR DE Pirada em virtude da sua complexidade motivada pelos factores climáticos cuja chuva é quase nula, é o que depara mais com as dificuldades relação aos outros sectores da região de Gabú.

O representante da Organização não Governamental (ONG) Plan internacional Guiné-Bissau Famari Buaró garantiu que a organização que preside continuará abrir novos furos de água e bombas manuais naquela região do leste da Guiné-Bissau.



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